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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2010

FUMAMOS 12 PASSAS, MOLHAMOS O CORPITO COM CHAMPAGNE E REALIZAMOS OS NOSSOS DESEJOS.

PARA OS QUE GOSTAM DE MIM E PARA OS QUE NÃO TÊM ESSE PREVILÉGIO... TENHAM UM ANO 2010 BRUTAL.

=)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Um dia...


Um dia vou saber contar-te ao pormenor como comecei a gostar de ti, como o teu cheiro penetrou nos meus poros, como o teu sabor fez parte dos meus dias. Hei-de conseguir dizer-te que todas as cores que existem não conseguem demonstrar a alegria dos meus dias contigo, nem a sensação de êxtase que predomina em mim quando nos encontramos.
Um dia vou conseguir contar-te a nossa história, onde não existem reis nem princesas, onde não existem castelos nem fadas, onde não há palavras que acompanhadas por uma varinha mágica nos fazem esquecer os problemas e as hesitações.
Um dia vamos ser muito mais e muito melhor mas por enquanto apenas aprendemos a ser um com o outro, a viver e a errar. Vai parecer tudo bem mais simples quando me souberes tocar na mão e pedires para te acompanhar, dois passos ou uma vida inteira.
Um dia eu vou sonhar contigo e acordar ao teu lado, um dia vamos sorrir…

Um dia vou acreditar porque tu um dia deves existir.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A.

Quando convivi mais de perto com o A. cheguei à conclusão que éramos completamente incompatíveis. O arzinho superior dele e aquele andar de peito feito irritava-me até ao tutano e as conversas sobre ginásios, treinos, tropas, gajas e engates não me cativavam em nada (se bem que me era completamente indiferente o que saía daquela boca). De cada vez que ele proferia uma palavra eu suspirava de raiva e pedia a todos os santinhos que a minha bolhinha Actimel me isolasse daquele mundo que naquele momento tinha de partilhar com ele. Que ódio!!!
Tentei “conviver” uma segunda vez não conseguindo expressar o meu melhor sorriso amarelo, e à terceira rebentou… -“Oh pah não te curto. Irritas-me a cada segundinho que respiras. Esse teu ar de inchado, com corpo torneado e cérebro ausente deixa-me em fúria. Acho que te odeio”. Ele sorriu e… -“Ok”. Porraaaaa… Ok??? Só isso??? Ok digo eu, oh meu Rabanete mal plantado.
No dia seguinte ele tinha conseguido arranjar o meu email através de um amigo comum e surgiu uma tentativa de conversa… mais ou menos fracassada. Whatever.
-“Vamos beber um copo no próximo fim-de-semana” – disse A.
-“És louco pah. Não quero!! Seria um sacrifício e tenho a certeza que ia acabar mal”.
(2 dias depois)
-“É só pra dizer que hoje vamos beber um copo” – A.
-“Vamos? Não sabia de nada! Fui convidada?” – perguntei eu.
-“Não estou a convidar. Estou a informar.” – A.
Que raiva. Ainda por cima pensa que tem as gajas na mão. Troll, troll e troll.
6 garrafinhas de Martini, 1 limão e 2 copos. Dou comigo a conviver com o inimigo de armas pousadas no chão. Impossible.
Dia seguinte e outra troca de umas palavras e uns quantos sorrisos. Parecíamos mais ou menos crescidinhos.
Segunda-feira e lá vai ele para a “sua área militar” do outro lado do rio. Ufaa… Está longe e certamente nem vai pensar em chatear-me.
Meia-noite e sete minutos e o telemóvel toca. – Chamada de A. –
Deixo tocar umas 5/6 vezes… Atendo…
Riu, choro, reclamo, desabafo, torno a rir…
E ele do outro lado abafado em palavras que eu não conseguia encaixar naquele corpo. Porra…
Quando conheci o R. que respirava orgulho do corpo que possuía e que se revelou orientado pelos amigos, pelo carro descapotável e pelo “viver a vida”, fixei a opinião que realmente a massa muscular anula em parte a massa cinzenta. Agora estava à conversa com um tipo idêntico que me falava em como detestava que as raparigas o vissem como “o corpo”.
-“ Gosto de treinar. Gosto de me sentir bem no meu corpo, mas não quero que todas me vejam e me valorizem por isso. Não gosto disso”.
E ali estamos há 2 horas a falar de desgostos ainda meio pendentes e de gostos totalmente presentes. Aquele homem sente. É entre desabafos que me diz que gosta dela mas que está farto de se humilhar. Que queria estar com ela mas de forma diferente…
Confesso-lhe que sei o que isso é. Também (infelizmente) já o senti, já me humilhei… Diferença: Os músculos eram de quem nada sentia.

Agora… Ele (A.) irrita-me na mesma (talvez ainda mais), mas a única diferença é que nutro outro tipo de admiração por ele…

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Obrigada solidão por me acompanhares.
E hoje... sinto-me sozinha.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

E hoje acordei com isto:

Vou levar-te para casa - tomar conta de ti
Dar-te um bom banho, vestir-te um pijama e...
Fazer-te uma papinha, meter-te na caminha
Ler-te uma historinha e deixar-te bem calminha
Ouve bem: Preciso de alguém do meu lado
Que me dê um bom dia com um sorriso bem rasgado
Amor pela manhã, pela tarde e pelo fim do dia
Mais um pouco quando sonho era o que eu queria
Não é preciso muito, é muito simples na verdade
Só quero amor bom, carinho, solidariedade
Faz-me rir e eu prometo que não te faço chorar
Trata bem de mim e eu bem de ti vou tratar...

:)
Da weasel - Re-tratamento

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E agora?? Que achas tu de mim ?! =)


Aqui há uns tempos pedi a alguns amigos que falassem abertamente sobre mim, de forma a que eu pudesse escrever (e saber) as diferentes opiniões. Tinha prometido a mim mesma antes de saber as respostas, que não iria recusar ou apagar nem uma… Como tal… enviei mensagem para o telemóvel de alguns e dei um papel e uma caneta a outros. Uns responderam agradavelmente… outros responderam… enfim…

“N é preciso ir à net, posso dizer aqui… és linda, sexy, curto falar ctg e davas a mulher ideal ;)” – Ricardo Quaresma.


“És uma cabra estúpida. LOL. És aquela amiga que toda a gente deseja ter… longe. J És a minha cereja no topo do bolo, a minha gaja mais boa” – Sara Fonseca.


“Axo-te uma ganda merda. Tou a brinkar tontinha” – Marco Baião


“Respondo já aqui. És boa amiga (uma das melhores) e tá sempre pronta para ajudar os outros… J muito bonita e muito maluca, mas é isso que faz a Maria Rita. Loool.” – Edir


“Tens muita mau feitio. Axo que já te tinha dito isso hoje não?! Feitio da merdaaaaaaa. LOL” – Susana Silva


“Acho que és 1 must ;)” – Carlos Martinho


“Quero que toda a gente saiba que a Rita é uma gaja que curte mesmo influenciar a malta. Nunca lhe peçam opiniões sobre carros. Eu estava determinado a comprar uma Navarra e quando dou por mim estava com ela num stand a fazer negócio com um Mini. Ainda por cima ela é que o levou até à porta da minha casa. Cabraaaaaaaaa =)” - Gonçalo Gama.


“És a gaja que eu comia se fosse lésbica. LOLLLLLLLLLL” – Ana Guerreiro


“Inteligente, amiga, super psicóloga e divertida, consumista, teimosa, orgulhosa e mimada. Linda por fora e por dentro, uma super mulher mas com um feitio muita esquisito” – Vera Gomes.


“A minha menina mais linda” – Teresa Madruga


“Doloroso mau feitio” – Mãe


“Amo-te” – Íris Martins


“És a lócura sua bôba” – Rui Menezes


“Trolla. Gosti pa caralho” – Vera Santos


“Tirando a parte das Kittys. LOL. Até és porreirinha” – Nuno Vicente


“És do contra. Admite! Fonix és complicada pa crlh. =) Já nem tinha graça se assim não fosse” – Catarina Souto


“Linda linda e linda. Chega?” – Marisa Ramalho


“Lindaaaaaaaaaaaaaaaaa” – Rodrigo Sousa


“A perita a estacionar carros. LOL” – Zé Luís


“És 1 bitch. Colaste 1 autocolante horrível no meu carro durante a noite. Tenham cuidado. LOL” – Pedro Cruz


“Você não vale nada mas eu gosto de você… Ahahahah” – Ana Raquel


“Sem dúvida… A minha super, linda, fantástica, melhor amiga. Love You” – Adelaide


“És boa” – Miguel Torres

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Era uma vez...

um gato que usava umas botas (Timberland) e que embora fosse conhecido por usar esse mesmo acessório, era muito querido e respeitado por toda a gente.
Certo dia, o gato das botas enquanto realizava as suas habituais tarefas domésticas, encontrou num velho baú uma lamparina. Achando o objecto meio misterioso e até interessante, decidiu que iria limpa-lo e oferece-lo à sua amiga Branca de Neve como presente, pela sua admiração e amizade, visto que a pobre rapariga também vivia lá no bairro e via-se obrigada a sustentar 7 anões que não queriam fazer nenhum.
Não perdendo o fio à miada... O gato das botas limpou muito bem a lamparina e quando virava costas para ir buscar papel de embrulho... Pimbas... Surge de dentro do objecto uma nuvem de fumo branco que posteriormente se transformou num tipo que até dava ares do Luisão do S.L.B., não fosse as calçinhas amarelas e o chapelito esquisito.
Apresentou-se como o Génio da Lâmpada e informou que estava ali com o objectivo de realizar 2 desejos, visto que a crise não permitia que se andassem a desperdiçar desejos à parva.
Ora o gato que não tinha pensado sequer no que lhe fazia falta naquele momento, sentindo-se pressionado pela gigante criatura, lá pediu os 2 desejos.
O primeiro: "Quero umas botas novas. Estou farto destas Timberland e agora já qualquer um pode ter umas iguais, julgando que anda cheio de estilo. Quero uma botas da Prada".
O Génio num abrir e fechar de olhos, transformou as banais Timberland numas botas Prada, brilhantes e fashions. O gato das botas (Prada) não escondia a satisfação e agradecia vezes sem conta. De repente, estranhando a facilidade da "coisa" perguntou à criatura estranha de calças amarelas: "Olha lá... Isto é grátis, né?!" O Génio por sua vez respondeu: "Claro que sim! Aproveita o teu 2º e último desejo."
O gato já satisfeito e radiante com o par de botas, pensou, analisou e arriscou: "Génio pah... Quero ser um gajo com pinta, boa onda, fazer parte do social e ir a festas cheias de glamour e gente famosa". O génio desapareceu sem deixar rasto... mas deixando um envelope. Era um convite para uma festa no palácio da Cinderela (a cabra que desde que tinha casado com o principe, nunca mais lhe ligou patavina), e que fazia questão de ir para lhe mostrar as suas botas fantásticas.
Vestiu-se a rigor, perfumou-se, limpou as botas com o melhor paninho e lá foi. Inicialmente estranhou porque o palácio era afinal um castelo branco, recheado com gente finória e muito requinte, mas rapidamente distribuiu sorrisos amarelos e apertos de mãos entre os presentes e fez amizades entre os outros convidados.
Avistou então a sua amiga Pocahontas e contou-lhe o episódio do génio, da lamparina e dos dois desejos agora realizados.
Pocahontas assistia ao discurso com ar incrédulo e sereno e perante a euforia do amigo, pergunta: "Olha lá ó gato, toda esta história de merda pra me dizeres que no final de contas o que queres ser mesmo, é paneleiro?!".


Moral da história:

- Tem lógica chamarmos "bichanos" aos gatos. Na realidade muitos dos bichos são bichas"

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E em tudo somos um número...


Somos um número de identificação, de beneficiário e de utente. Somos um número de carta de condução, de segurança social e de contribuinte. Somos o número 24 no Banco, o 52 nas Finanças e o 126 no Centro de Saúde. Na escola fomos o número 26578 e nascemos no dia X do mês Y no ano XXXX. Somos a quarta namorada e a vigésima primeira rapariga que o namorado levou para a cama. Somos a terceira neta e temos não sei quantos anos. Calçamos o número tal e vestimos um outro número de calças. Se quiserem falar connosco podem ligar o número 9XXXXXXXX ou bater na porta número Y.
Pertencemos aos 87 % numa qualquer estatística, somos um número de identificação bancária e um dia seremos um número de óbito.
Seremos sempre um número… desde o berço 45 à cova 78.

Eu sou um número, mas é tão bom acordar com… “és a única pessoa com quem desejava estar neste momento”.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Parabéns a mim




=)



Ai ai... Um bolo azul e amarelo é que era!!!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mundinho este...

Este nosso mundinho pequenino que suporta biliões de milhões de pessoas, biliões de milhões de animais, biliões de milhões de criaturas e biliões de milhões de “coisas” que respiram. Um mundinho tão bonitinho em tons de azul e verde (como mostrava o globo da minha sala da primária) que transporta tanta miséria, guerra, egoísmo, inveja e mal-dizer.
Fazemos zoom e encontramos o “nosso” Portugal, mais zoom e vemos a “nossa” localidade e mais um pouquinho de zoom… a nossa rua. Somos um pedacinho de espaço no meio do verde (que foi transmitido como se fosse um continente, e se forem como eu, lamento que algumas pessoas não estejam no meio do azul) e reparamos que na verdade apesar de tantos biliões de milhões de coisa alguma, o mundo é muito pequeno.
O tio da Joana que é irmão do marido da Alice, trabalha no café do afilhado da Maria que faz as torradinhas matinais da mãe do Tiago. A mãe do Tiago em conversa com a sogra da Mafalda disse que tinha visto o meu carro no Cartaxo à porta da casa da Ana. Coincidência ou não, a sobrinha do Afonso ouvindo a conversa, referiu que eu tinha ido com o Miguel jantar a casa do Pedro e da Sónia nessa mesma noite. A avó do Manel que é uma cusca de primeira e ouvindo mal que se farta, apanhou metade da conversa e foi dizer ao Sr. Joaquim que eu andava de namorico com o Miguel, que é filho do contabilista de Santarém, porque tinha ido ver de uma casa para comprar no bairro onde moram o Pedro e a Ana.
O Sr. Joaquim… que é irmão do vizinho da minha mãe, fez questão de perguntar à minha colega de trabalho quando é que eu me ía mudar porque lhe tinham contado que eu tinha comprado casa com o Miguel lá para os lados do Cartaxo. Ora a minha colega de trabalho (que está diariamente comigo) referiu que não tinha conhecimento de nada e vendo a minha mãe a passar na rua…
“Adelaide, a Rita vai casar?”
A minha mãe com um ar admiradíssimo respondeu que não… mas pelo sim, pelo não…
“Ó Rita tu vais casar?”
Ao qual eu respondo:
“Não mãe… só estacionei o carro à porta da Ana para ir à lavandaria buscar o casaco e além disso… o Miguel não faz o meu tipo”. ;)


(E houve quem me visse em Vila Franca de Xira a beijar um rapaz todo cheio de estilo com boa pinta (devia ser advogado ou engenheiro), entramos num carro preto e o padeiro (que por acaso também vende pão aqui na zona) disse que ele me veio pôr a casa. “Txiiii afinal ela anda com o Miguel e com este. Deve ser fresca!!!!”) - No meio de biliões de milhões de pessoas neste mundinho colorido, ninguém me manda a mim ter um padrinho giro) ;)

terça-feira, 20 de outubro de 2009


Ando à tua procura...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ela: Gosto tanto de ti.
(Sorriu)
Ele: E porque é que gostas de mim?
Ela: Olha… porque sim…
Ele: Isso não é resposta.
(sorriram)
Ela: Pah porque gosto da tua companhia.
Ele: E quando não estou contigo, não gostas de mim?
(sorriu)
Ela: Oh… Não sejas assim. Quando não estás… sinto saudades.
Ele: A saudade é um sentimento um pouco negativo, diria… triste. Deixo-te triste?!
Ela: Deixa de ser tontinho.
(sorriu)
Ele: Ainda por cima gostas de um tontinho?!
(sorriram)
Ela: Gosto de ti assim. Fazes-me rir, sentir saudade, desejar-te mais e mais e acima de tudo fazes-me gostar do amor.
Ele: Tás a ver… Acabaste de responder…
(Sorriram)
Ela: Porque é que és assim?!
Ele: Olha… Porque sim…

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Eu aprendi que o amor (e não o tempo) é que cura todas as feridas;
Eu aprendi que ninguém é perfeito até que te apaixones por essa pessoa;
Eu aprendi que a vida é dura, mas eu tenho que a aprender a ser mais ainda;
Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas, alguém aproveita as que eu perdi.
Eu aprendi que devemos sempre dizer palavras doces, pois amanhã talvez tenha que as engolir; Eu aprendi que um sorriso é a maneira mais fácil e barata para melhorar a aparência;
Eu aprendi que não posso escolher como me sinto, mas posso lutar pelo que sinto.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Um óptimo fim de semana para todos.
Amo-vos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

As palavras talvez soem bem e talvez seja esse o factor que te traz aqui, talvez seja isso que queiras conhecer de mim ou simplesmente tentar “sentir-te” aí desse lado.
Um dia disseram-me que deveria escrever um livro… sorri. Nunca me tinha passado nada do género pela cabeça e sabia que era um desafio demasiado grande para mim. Aos poucos fui escrevendo algo que nunca revelei nem ousei ler em voz alta. Era ridículo. Não conseguia escrever uma história suficientemente grande para ocupar cento e tal páginas, as coisas saiam assim directamente… e podiam ser escritas numa única frase.
Dei-lhe um titulo… “O amor não é nada… é tudo”.
Os meus pensamentos caíram num papel que dobrei em quatro e escondi. Não por vergonha, mas porque era algo que me alterava. Não estava preparada para continuar, na verdade, não seria capaz de me partilhar contigo ou com alguém.

- Porque um dia fui enganada pelo próprio coração e as palavras proferidas pela minha boca, foram falsas, ocas e abandonadas…
Essa coisa que é o amor, pode ser definido de todas as maneiras ou de nenhuma em concreto. Todos amamos de forma diferente mesmo que aos nossos olhos nos pareça igual.
Eu amei. Acredito hoje, que amei até demais.
Se fui amada?! Sim. Fui amada pelas pessoas que fizeram questão de me tornar na pessoa que sou hoje, pelas pessoas que me admiraram e acima de tudo… pelas pessoas que me entrelaçaram nos braços e me tiraram da solidão mesmo que por breves momentos.
Todos falam de amor como se soubessem do que falam… O amor muda consoante os estados de espírito, consoante a vontade, a liberdade e os olhos de quem o “vê”. –

E parei…
No dia seguinte comecei a escrever parte da minha vida, consegui escrever catorze páginas e concluir que bastavam 15 minutos para resumir o que me “trouxe” até aqui.
Para quê histórias?! De que adianta transformar as experiências em frases num papel quando posteriormente são arrumadas num armário e quem as lê… acaba com um… “ok”. É o fim… é o fim da história e podemos fechar o livro.
A minha vida não é isso. A minha vida é algo que alguém já conseguiu entender no silêncio, porque viveu comigo… porque conseguiu sentir comigo.
Querem que ponha numa porcaria de um livro que sou egoísta?! Que sou uma estúpida de uma possessiva, porque… fui abençoada com o dom de perder sempre quem mais amava???
Querem que partilhe convosco o episódio de um pai ir buscar a filha à escola, almoçar com ela… para desta forma lhe dizer que vai morrer?! “O papá vai para longe e nunca mais o vais ver”. Seis horas mais tarde… Campainha… “O pai morreu”… Suicidou-se.
Querem tentar sentir a dor de se perder num mês a nossa melhor amiga, a pessoa que nos criou… tudo porque a merda de um cancro achou que tinha de a levar?
Sim… vou escrever que passei o meu 18º aniversário a dormir na rua porque o meu ex-namorado me tinha espancado e deixado sem dinheiro… só porque eu não queria passar a noite com ele e com os amigos. Mas também posso dizer que tenho uma filha lindíssima de uma pessoa que amei e que hoje… se esquece que é pai.
Por onde acham que devo começar??!!
Talvez comece pelo mais importante…
Talvez comece por lembrar a quem me “escolha” ler, que na verdade somos o que escondemos dentro de nós, nunca seremos capazes de fingir que já passou… quando isso ainda hoje nos completa pelo passado que tivemos de enfrentar.
Não me importo que me julguem possessiva… Nunca tive grande sucesso nas minhas possessividades. Também tenho aquele dom de ter pontaria nas paixões por criaturas sem grandes objectivos de vida, onde tudo circula à volta do trabalho, dos amigos, da diversão e da boa reputação.
Merecerão essas pessoas um destaque no meu livro, como já tiveram na minha vida?!
Não!!! Em toda a minha vida eu tive certezas e não será agora que me renderei a pessoas fracas e limitadas.
Quero ter uma página para sublinhar todas as pessoas importantes na minha vida. Quero dizer que as amo e que agradeço. Talvez agradeça também a duas ou três pseudo-amigas de conveniência, de boleia ou de cafezinhos só porque não tinham companhia.
Destaco as pessoas que foram e são importantes para mim. A minha princesa e a minha mãe acima de qualquer coisa… são o que restam de uma família, os meus amigos, os meus cúmplices de blog, os meus conhecidos de “Oi. Tudo bem?”… Todos fazem parte desta história e poucos me ouviram lamentar um momento menos bom.
Na verdade… Sou a personagem principal desta vida que me tornou mulher…
Quantas e quantas vezes não me senti sozinha, não desejei estar com alguém que não merecia… e não chorei?! Chorei muito… e choro… Mesmo quando me sinto protegida com um abraço forte sabendo que é a pessoa errada.
Sou eu…

Olha para mim... Pareco-te frágil?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A ti… que me ouviste desse lado, que me sentiste tranquila e soubeste de cor o meu sorriso… previsível.
Sim… este post é inteiramente para ti.
Um dia fui princesa de reino encantado perdendo o sapato e ansiando que o príncipe voltasse à minha procura, fui bela adormecida acreditando nos sonhos menos reais e soletrando palavras banais… Foi uma história desencantada.
Fui a voz que te adormeceu e te acalmou, que trouxe saudade jamais extinta e que o tempo fez esquecer o caminho e o significado da palavra. Não estarei cá quando te sentires sozinho, quando a minha tranquilidade te enaltecer… assim distante, como se isso justificasse sempre a dedicação.
Diz-me que não sou a pessoa que procuras e que não faço parte dos objectivos que acabaste por não revelar… Diz-me o que te vai na alma, tem calma… Eu suporto verdades e sei viver com elas, confia na paz como confiaste no meu corpo, nas minhas expressões e nas minhas lágrimas. Vira a página e conta-me o próximo capítulo, absorve cada frase como se tivesses nesta história… E já não tivemos?! Sim… Fomos nós…
Agora quero-te comigo só desta vez, quando o telefone tocar e me disseres o discurso mais justo, com palavras que não foram escolhidas… mas são as certezas. Não quero meias palavras, tu sabes… Diz-me pela primeira vez como me vez em ti, se é que ainda te recordas… Um dia nada aparece, muito menos tu. A frase “um dia quando menos esperares…” não entra bem nesta história, um dia não existe e se por mero acaso esse dia chegar… certamente será tarde… porque te esqueci.
Será isso que queres???
O mundo lá fora trocado por fotografias, é a realidade de muitos mais momentos que não quiseste repetir por medo, por não quereres levar a sério… a verdade é que mesmo eu sendo personagem secundária na tua vida, te ouço e te quero feliz. Quais papeis espalhados pelo teu mundo… agora retirados… Isso deu-te um sorriso?! O meu papel era dizer-te todos os dias que estava ali sem dares conta, desde que o desejasses, desde que acordasses a meu lado com um sorriso nos lábios. Isso é gostar… São essas pequenas coisas que tornam as pessoas importantes para nós. Não é tão fácil?
E agora? Terás tu coragem de dispensar do teu tempo, para me sussurrar ao ouvido… aquilo que te vai na alma…?!
Um dia…


Ana e o Rei.
E agora que o tempo foi perdido, que as saudades não passam de um desabafo de vez em quando?! E agora que tudo não passa de um sorriso, de um passado e de uns momentos… será que já paraste?! Será que já repousaste esse corpo e reparaste que afinal nada faz sentido?
Meto este “nada” em tudo o que pensas, nas tuas opiniões e nas tuas vontades, promessas, palavras e em tudo o que venha de ti. É afinal um “nada” que cai oco no meu pensamento e que não se sente, que não me convence nem enfraquece.
Hoje olho-me ao espelho e vejo um rosto repleto de luz e de cor, que foi algo que tu nunca reparaste, valorizo as mãos que te agarraram e agradeço por te ter sentido no meu coração. Gostei… tu sabes. Voltei… tu sentiste. Voltei ao meu mundinho de coisas reais e depois de muitos moinhos conhecerem a mesma água, permiti que os meus olhos alcançassem o rio… permiti-me a mim própria, algo que flui…
Cansei de te esperar… Cansei de mim, de ti e deste cenário. Saí vencedora na minha vida e o prémio está para breve. Ofereço-te… para desta forma o apreciares, para aprenderes o que é a recompensa de uma luta, de uma crença ou de algo que desejamos verdadeiramente.
Poderia ter falhado, mas nunca o fiz. Preferi olhar-te sempre nos olhos e dizer o que achava, sentia ou desejava. Tu?! Adoraste-me vezes sem conta e nunca ponderaste dizê-lo com sinceridade. Quando as palavras diminuem, os encontros são esquecidos e o que tu queres… não é consentido, custa. É difícil prender algo que não nos pertence, é ainda mais difícil saber que tivemos e deixamos ir… sem nunca ter coragem para demonstrar o quanto desejamos. Perdeste-me. Sentiste… Eu sei que sentiste. Ao menos que sintas quando as emoções te caiem entre as mãos e não tens capacidade de as agarrar, por mero capricho, porque preferes acreditar que haverá algo melhor atrás do pano...

O pano cai, o teatro acabou.

Aplausos.

Adeus e muito obrigada.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Este meu corpo...


Este meu corpo fraco… por vezes forte… Este meu corpo coberto de pecados e sonhos mal amados, este suporte de lágrimas e de sorrisos, este eco em pedaços e de errados passos… É meu… É um corpo que sente o frio das palavras e o calor de um abraço… é a sombra das marcas do passado e a vitória… a derrota… Está deitado.
Este meu corpo traído e abandonado, indefeso e frágil foi outrora o conforto de uma qualquer pessoa… foi portador de um sentimento… sem alento. É sensível como o coração que transporta, é o rosto do passado… é o fruto arrependido. Foi admirado por entre a escuridão, recusado dar-me a mão… Este corpo que não ficou, que não voltou… porque permaneceu imóvel à espera de um perdão.
Este meu corpo que aí ficou…
Agora…
A minha alma não ta dou.

Obrigada

10 mil visitinhas
Decidi criar um blog por mero acaso... talvez porque sentia uma estranha necessidade de escrever o que sentia, o que vivia... em mim. Divulguei-o aos amigos mais chegados e estes a outras pessoas que se começaram a interessar pelas minhas palavrinhas.
Agradeço a todos os que me acompanham virtualmente e acima de tudo... a todos os que conseguem respeitar os meus "estados d´alma".
Bem Haja.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O cavalo do burro. – Estreia a 09/09/09

Género: Drama / Acção

Personagens: Rita à janela e Luís a sacar cavalinho com uma mota.
Enquanto Rita fumava um cigarrinho descansada à janela, Luís acelerava com a mota do Pedro e mostrava a quem queria ver… as suas “acrobacias”. Na sua 4ª voltinha levanta e roda da frente e consegue mesmo acertar em cheio no (MEU) Seat Ibiza.
Aventure-se neste filme e venha descobrir a emoção de ver alguém com uma perna partida, duas fracturas expostas, a falta de documentos (seguro, carta e matricula) de uma mota e o excesso de álcool…

- Baseado numa história verídica.









sexta-feira, 4 de setembro de 2009

“As pessoas sentem-se sós porque constroem muros em vez de pontes”.


Tenho a certeza que qualquer um de nós já se sentiu sozinho pelo menos uma vez na vida.
Já pensamos algumas vezes que na verdade se desaparecêssemos naquele preciso momento, ninguém sentiria a nossa falta.
Mentira!!!
Será justo admitirmos que muitas vezes alguém já manifestou carinho por nós… e ignoramos. Quantas vezes não sentimos que outra pessoa nutria um sentimento especial por nós… e nos afastamos?!
Não temos o direito de nos sentir sozinhos quando na verdade, trabalhamos em equipa, vivemos em sociedade, crescemos com família e rimos com amigos (ou meras pessoas que dispensam um pouco do seu tempo connosco).
E agora é a altura de pensarmos que até as pessoas menos boas que se atravessaram na nossa caminhada, nos enriqueceram como seres humanos.
Eu… sou aquilo em que me transformaram.
Não querendo transmitir a ideia de que sou melhor que alguém, admito aqui e agora, que já fui boa demais… que já fui má demais.
Há uns 12 anos atrás perdoei uma traição de um namorado… Hoje não o faria.
Há uns 10 anos atrás desculpei agressões de um namorado… Hoje não o faria.
Será justa a humilhação??
Que direito temos nós de escolher o que gostamos, o que devíamos de gostar ou o que simplesmente não podemos gostar?!
Somos fracos nos sentimentos e indecisos nas atitudes, somos meras criaturas que sentem mesmo quando não querem sentir, somos o “sim” e o “não”… somos o que nos “obrigam” a ser.
Por isso… Ultimamente acordo tranquila e penso que acima de qualquer outra pessoa, eu tenho de gostar de mim assim… como sou. Aprendi a gostar de ser amada e a exigir carinho, afecto, compreensão e atenção, porque é mesmo isso que eu mereço e é dessa forma que deixo transparecer o meu sentimento.
Continuo a amar… Amo uma sombra que se recorda de mim quando quer, que não se incomoda com a saudade e que não quer nem se interessa por gostar… por amar gradualmente, dispensando tempo e afecto com essa pessoa. Talvez ame… Não me importo. Talvez ele ame um dia como diz que já amou… Talvez… Fica bem dizer o “talvez” porque dá o ar que afinal até acreditamos que aconteça, mesmo que tarde demais. “Talvez” até nem fosse mau…
Sempre fui pessoa de admitir o que sentia e de lutar até que se mereça.
Agora resto eu e o que deixo entrar em mim.
Podia amar o André e ter a certeza que ele tudo faria para me fazer feliz. Ele ama como qualquer mulher desejaria.
Podia continuar a sair com o Rei e ter momentos efémeros de felicidade. A instabilidade tomava conta dos meus dias.
Podia namorar com o Gonçalo e sentir a inveja feminina aguçada no meu corpo. A beleza não é tudo.
Podia aventurar-me com o Paulo e ser tratada com uma princesa. O dinheiro não compra o sentimento.
Podia desejar o Gui e partir na aventura. Quem espera nem sempre alcança.
Podia…
Podia ver através do vidro e aceitar que era impossível tocar o que afinal estava tão perto, mas não quero isso para mim. Mereço muito mais que incertezas e vagos momentos bons.
Na verdade, não me sinto sozinha porque tenho consciência que nada acontece ao acaso e que enquanto o ar que respiro completar o corpo que alimento, enquanto sentir a alma e o coração sentir… não estarei só.
Não sou um corpo parado ansiando sexo sem compromisso nem uma alma inválida pedindo que me amem sem sentimento. Sou a Rita… A rapariga que até hoje lutou mas também desistiu, sou a que alguns gostam e outros detestam, sou a maçã e a serpente… Sou o perdão e o pecado.
Por isso… Este post é para quem ainda não sabe o que quer, para quem não sabe se gosta, e acima de tudo para quem já me usou, já abusou, já me amou e já me recusou.


“Aquele que não luta pelo que quer, não merece o que deseja”.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quando comprei o livro “Manual do Guerreiro da Luz” de Paulo Coelho (que guardo religiosamente em cima da mesa de cabeceira) a senhora da livraria deu-me um conselho. Devia abri-lo ao acaso e ler atentamente a página que havia “escolhido”. Era conveniente interpretar o pequeno texto e acima de tudo… interioriza-lo. Seria sempre uma mensagem… e talvez um dia… a resposta.
Ontem… Página 62.

“O guerreiro lembra-se do passado.
Conhece a Busca Espiritual do homem, sabe que ela já escreveu algumas das melhores páginas da história. E alguns de seus piores capítulos: massacres, sacrifícios, obscurantismo. Foi usada para fins particulares, e viu os seus ideais servirem de escudo a intenções terríveis.
O guerreiro já ouviu comentários do tipo: “como vou saber se este caminho é sério?”. E viu muita gente abandonar a busca por não responder a esta pergunta.
O guerreiro não tem dúvidas; segue uma fórmula infalível.
“Pelos frutos, conhecereis a árvore”, disse Jesus. Ele segue esta regra, e não erra nunca.”

Dei por mim a pensar no passado e a reflectir nos meus actos e nas minhas incertezas, dei por mim a pensar no quanto esse passado influenciou algumas decisões na vida. Serviram de fantasmas, de medos, de desculpas e de mágoas.
Quantas vezes eu não fiz também a pergunta: “como vou saber se este caminho é sério?”, quantas vezes eu desisti a meio de uma tentativa e me deixei levar pelo fraco impulso de seguir adiante?!
Talvez daqui para a frente alguém decida colher os frutos do que um dia foi uma árvore sem côr (como consta por baixo do titulo deste blog)… Talvez veja nos frutos, pedaços de amor.





sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Diário - Desabafos de mais um dia.

Hoje sinto-me particularmente cansada… Cansada psicologicamente. Olho para o lado e vejo papeis acumulados na secretária à espera de serem lidos e analisados… resolvidos, tal como os meus pensamentos que há já algum tempo não têm solução.
Amanhã já é fim-de-semana e nem transpareço emoção nenhuma nisso. Anda tudo eufórico e desejando que chegue depressa… eu… nem sei. Quem me dera tomar uma caixa de Valium e dormir descansada esses dois dias, sendo garantido que na segunda-feira acordaria com a cabeça limpa e finalmente… vazia.
A minha prima quer ir no sábado para a Green-Hill o que está completamente fora de questão porque na verdade não me sinto com paciência para discotecas. O Dj Casanova vem à Horta da Fonte e ainda ponderei lá ir ver “aquilo”… mas não. Não me apetece “multidão”… apetece-me um cantinho confortável, com um silêncio quente e algumas palavras doces.
Vou fumar…
Voltei.
Continuo com a sensação que este era o momento ideal para entrar no carro e conduzir sem destino… Talvez não… Não sei.
O meu pensamento é agora assaltado por uma pessoa… é melhor não dizer o nome… Sim, é melhor. Mas porque é que isto me passou pela ideia?! Realmente se há coisa em que não podemos mandar, é nos pensamentos… e nos sentimentos. É estranho mas ultimamente tenho pensado pouco nas pessoas e agora sinto-me ocupada com uma delas. Que porcaria!!!
Olho para os papeis e tento distrair-me.
Ele continua aqui… Não pode ser… Deixa-meeeee.
Vou falar um pouco com a minha colega.
Voltei.
Estou sem paciência, ou melhor, continuo sem paciência.
Tenho este estúpido fundo no ambiente de trabalho… Um rio. LOL. Irónico. Certa vez li algures que devemos ser como um rio que flui e não como um poço que contem sempre a mesma água… Estou a sorrir. Como posso eu ter este fundo?? Vou mudar. Coloquei uma ponte, uma ponte que atravessa o nevoeiro. Perfeito.
Novamente o pensamento é… a tal pessoa. Será justo pensarmos em alguém que neste preciso momento nem se deve estar a lembrar de nós???
Vou ignorar… Eu não mereço isto… nem ele.
Telefone.
De repente lembro-me que já não falo com o Bruno há algum tempo e nem sei como está em relação ao desgosto amoroso. Tenho de lhe tentar telefonar. Aproveito e telefono também para o Fred que deve estar mesmo a voltar para França. E a Adelaide??? Hum… tenho de saber como está a correr a gravidez.
Ridículo.
As pessoas sentem-se acompanhadas por meras vozes, por meia dúzia de palavras vindas de outro canto qualquer… E a companhia? E o afecto? E a doçura de um abraço?? A presença ??
Ele??? Ele passa-me na cabeça as vezes que assim quiser…
O tempo corre e o certo é que as melhores imagens são aquelas que os nossos olhos podem alcançar e não o que o nosso pensamento teima em lembrar.
Vou trabalhar.
Vou pensar naqueles que me amam. Naqueles que me acompanham nas subidas e nas descidas… Que me acompanham no meu caminho.
Alguém tem sugestões para o fim de semana??
Vamos embora…

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Não me peças para ficar quando nem tu próprio te sentes bem naquele lugar, não insistas em algo que não dura, não perdura, não segura num braço ao partir…
Não teimes em explicar quando já nem eu quero ouvir, quero desistir e largar a âncora, quero naufragar e sentir o cheiro do mar que os meus olhos não alcançam…
Um dia quando regressar ao cais de cabeça erguida e uns restos de vida, caminharei pela praia com os olhos postos na areia e permitirei que me roubes algo que eu já não necessite. Talvez tempo. Talvez me possas roubar tempo… Tempo de mim que dediquei a ti e que nada fizeste para me fazer regressar.
Foi o mar que me viu partir… foi o coração que me fez voltar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sabes...


Sabes…
É como se o meu corpo fosse uma peça vazia e apenas sentisse os olhos tristes e a abarrotar de lágrimas contidas. É como se a minha boca apenas tivesse capacidade de gritar de raiva e de desespero. É como se eu não existisse para além desta carapaça que nada contem… Os meus passos são confusos e sinto que todo o meu interior foi roubado, ferido, esfaqueado e abandonado bem longe.
Ao meu redor não consigo decifrar as cores e os amores… nem sei se existem. Agora nem sei porque espero ou porque desespero… ou porque nada sinto.
Mas sinto… Sim, sinto. Sinto este aperto cá dentro, esta coisa inexplicável que não me permite conhecer-me e rever-me nos meus gestos. Tudo soa a falso e tudo me deixa triste.
Como pode o nosso corpo afastar-se das nossas palavras e deixar-nos ausentes de alma e de coragem?! Como podem os nossos olhos denunciar-nos e deixar-nos enfraquecer desta maneira?!
A vida segue lá fora e eu mera cobaia dos sentimentos de alguém, sinto-me atraiçoada pelo sorriso e pelas minhas próprias promessas… Fui traída por mim própria e deixei que o “nunca” me roubasse a minha crença.
Não quero mais!!! Desta vez não quero mais. Não vou para além das barreiras e insistir em provar algo que a mim não me diz respeito. Não vou pagar pelos erros dos outros e jamais correrei para que te encontres em mim.
O tempo tudo muda e as palavras agora saiem isoladas. O tempo faz-nos guardar o que um dia parecia perfeito, o que nos foi dito de coração… O tempo faz perder o entusiasmo e a semente que nos convenceu que algo cresceria é aquela que nos convence que o amor está condenado… porque o coração está fechado.


- Este post é confuso, mas foi sem dúvida o mais difícil de ser escrito. Não é para ninguém em especial… é unicamente para todas as pessoas que de alguma forma se identificarem com ele. O amor nunca é demais… A revolta reside no facto de termos sentimentos sinceros por quem não se deixa levar, por quem repara no nevoeiro sem que acredite que se pode seguir em frente…



E há 1 ano, eu escrevi aqui isto:

“Por favor…
Fica simplesmente aqui comigo mesmo que já nada faça sentido, agarra-me na mão e entra devagar no meu pensamento. Dói… tem cuidado!! Examina cada cicatriz com atenção e recorda cada batalha em que me envolvi. Deixa correr as minhas lágrimas e esvoaçar o meu cabelo. Agora… não me toques. Fica assim… Fica aqui pertinho de mim para que desta forma possa sentir o cheiro que amanhã já partiu. Peço-te que não me olhes… Mantém esse olhar distante e não fures a minha alma sem réstia de mágoa. Deixa que este silêncio divague entre nós e nos possua, nos acompanhe e nos sugue as memórias…
Por favor…
Vai… e se um dia tiveres vontade de voltar… chega silenciosamente e deixa que a saudade faça o resto… porque estive sozinha… mas estiveste sempre comigo.”

(Não podia ser mais perfeito)

Já tentaste entrar dentro de mim e reparar que também eu já sofri, já lutei e no entanto… acredito que um dia alguém me abrirá os braços e me dirá que desta vez “vai correr tudo bem, meu amor”?!

terça-feira, 11 de agosto de 2009


Parabéns Gui

Que nesta viagem, as ondas estejam a teu favor e o barco rume... no mar... no destino... com amor.
Hoje é o teu dia.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009


Apetece-me dizer "amo-te"...
com todas as letras juntas ou a soletrar cada letrinha para tentar dar ainda mais intensidade.
Apetece-me dizer "amo-te" ao ar que respiro, à cama que me acolhe e às cores que me rodeiam. "Amo-te" filha, "amo-te" sorriso, "amo-te" lágrima que corre de saudade por não te ter aqui comigo. "Amo-te" calor, rancor, força, luta, coragem, hesitação... "amo-te" desculpa, confiança, segredo, calma e esperança.
Mas "amo-te" assim longe e quando estás comigo. "Amo-te" de qualquer maneira e feitio, "amo-te" gordo, magro, feio, bonito, presente ou ausente. "Amo-te" quando te escondes, te isolas, te convences que não amas...

Eu amo... "amo-te".

Crónica da Coisa.

Uma coisa no meio de tantas outras coisas, é uma crónica, é um pouco disto e daquilo, é uma coisa...
Uma coisa na verdade devia ser um objecto, mas qualquer coisa pode ser uma coisa.
Palavra feia... Coisa.
Às pessoas que para mim não passavam de uma coisa, eu chamava "criaturas", mas a minha avó começou a dizer-me que "criaturas" eram as galinhas, sendo que as "criaturas" passaram então a ser coisas novamente.

Na verdade existem coisas inexplicáveis e hoje dei por mim a pensar em algumas delas.

- 1ª coisa: Nunca estamos satisfeitos com o que temos.
*Quando não temos uma relação lamentamos a solidão, a falta de afecto, de palavras bonitas e a falta que nos faz a companhia de alguém, em contrapartida, quando temos uma pessoa... achamo-nos presos, que não temos capacidade nem sentimento para alimentar "aquilo", que não estamos preparados e que aquela "coisa" nos deixa um pouco assustados com a ideia de que até pode durar.

-2ª coisa: Afinal nada é perfeito.
*Por vezes reparo que as pessoas são muito injustas e na verdade... não sabem o que querem.
As gajas querem miúdos louros de olhos azuis, com pinta e se tiver dinheiro... melhor ainda. Os gajos... querem-nas... boassssssssss. Não interessa se o mima, se o respeita, se está presente nos bons e nos melhores momentos, interessa é que tenha um granda cu e um belo par de mamas.
Nós gajas... lá tá... o gajo pode ser um querido connosco, um romantico que insiste em fazer surpresas e nos diz palavras bonitas, mas não... toca de apontar a mira para o bruta montes que nos diz na cara "ah e tal isto é tudo muita bonito mas não quero cá namoros. Quero paz e sossego e apesar de gostar bué de ti... pah é só uma cena assim tipo "coiso"".

-3ª coisa: A oportunidade perdida nunca é repetida.
E quando alguém gosta de nós e achamos que isso durará pra sempre?
Pois é!!! Meus queridos, sentimentos nascem, crescem e morrem tal e qual uma arvorezinha. Se na altura em que eles nascem os alimentamos e fazemos com que eles cresçam... a verdade é que devemos sempre valorizar o seu crescimento e aproveitar cada fruto dessa árvore. Haverá uma dia em que se não colhermos os frutos, a árvore reparará que de nada serve existir e vai morrendo aos poucos. O sentimento vai morrendo quando nos sentimos umas "coisas".

terça-feira, 28 de julho de 2009

=D
Happy!!!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

1000 pessoas... 1 vida

A justiça tarda... mas chega.
Se algum dia tive de demonstrar a alguém o quanto gostava dela, se um dia tive de provar o que alguém era para mim... esse dia foi importante, mas seria isso realmente necessário?!
27 anos de vida e muitas pessoas entraram e sairam... Outras permaneceram até hoje e outras foram esquecidas com o tempo e porque nunca mereceram o destaque. Se há coisa que não me arrependo é de as ter conhecido porque de uma forma ou de outra me enriqueceram como pessoa.
Sei que no meio dessas amizades, amores ou qualquer outra passagem, alguém levou um pouco de mim e eu fiquei com um pouco delas.
Agora não restam rancores nem palavras menos agradáveis para fazer recordar o que fui ou deixei de ser, o que devia ter sido feito ou o que ficou por fazer.
Não guardo comigo casos mal resolvidos e nem se alimenta a minha alma de comentários críticos relacionados com as minhas acções ou atitudes. Tudo tem o seu tempo e quando fica algo por demonstrar... é porque na verdade, não tinha de acontecer.
Amei pessoas que não mereciam, amei de verdade e fiz questão de o dizer às pessoas certas... Se a questão é "disse que amei e era mentira..." é falso. Nunca na minha vida ousei inventar sentimentos que não existiam em mim.
E quando às vezes me sento no meu canto em completo silêncio e as recordo, surge um sorriso porque na verdade, elas tornaram-me uma pessoa mais justa e mais forte.
Dediquei-lhes o meu tempo, partilhei pedaços da minha vida e não me arrependo.
E é quando essas pessoas me tentam afectar com acusações, insinuações ou textos bonitinhos repletos de ofensas, que lhes digo: - Obrigada por me demonstrares a diferença entre as palavras "eu" e "tu". E fico a sorrir... porque mais uma vez me provam que não estão na minha vida porque não o merecem.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Um guerreiro da luz precisa de amor.

O afecto e o carinho fazem parte da sua natureza - tanto quanto o comer, o beber, e o gosto pelo Bom Combate. Quando o guerreiro não está feliz diante do pôr-do-sol, alguma coisa está errada.

Nesse momento, interrompe o combate e vai em busca de companhia, para assistirem juntos ao entardecer.

Se tem dificuldades em encontrá-la, pergunta a si mesmo: "tive medo de me aproximar de alguém? Recebi afecto, e não percebi?"

Um guerreiro da luz usa a solidão, mas não é usado por ela."

Manual do Guerreiro da Luz - Paulo Coelho


O amor é Rei...

terça-feira, 21 de julho de 2009

A minha Lua...
As minhas fases que tal como ela, mudam e alteram o ambiente, a personalidade e o espírito.
A minha Lua...
A minha confidente, a minha cúmplice e o meu rosto.
Decidi tatua-la há 10 anos atrás sem qualquer significado especial. Simplesmente gostava de olhar para a Lua e escrever (na altura num pequeno caderninho) coisas que me viessem à cabeça.
Era fã das navegantes da Lua e entre as minhas amigas inventamos nomezinhos de fantasia, sendo o meu... Luna. Ainda hoje o meu e-mail conta com a palavra Moon e ainda hoje acho que a Lua me inspira.
Durante a gravidez ouvi dizer que deveria contar as luas e não fiz caso. A Lua é sempre tão grandiosa que qualquer uma assistiria ao nascimento do meu bébé.
A Lua... A Lua...
A Lua que nos ilumina o caminho e nos acompanha nos sonhos.
A Lua que espelha as lágrimas derramadas, as noites mal dormidas, as despedidas e os amores mal resolvidos.



"Mais um dia que acaba

e a cidade parece dormir,
da janela vejo a luz que bate no chão
e penso em te possuir.
Noite após noite, há já muito tempo,
saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,
mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,
eu quero ver o teu brilhar,
lua, lua, lua,
Eu quero ver o teu sorrir."

Pedro Abrunhosa

E uma das minhas preferidas...

"Bleed no reflection
Upon the waters that you fear
Make things happen

Accept no resignation
For some life has been cruel
You have set the mood

Thinking about you... Luna

Lay the serpent's egg
In this world of make believe
And make things real

My seed of a lunacy
Was a sign made to resist
A mood set from birth

Thinking about you... Luna

Show me your moon burns
Take me as the moon burns
The freezing moon
Making things real for me
The killing Moon
Making things happen for me

Luna - all above
Wound of light in the enemy skies
Make things happen for me

On the eve of self destruction
On the eve of all can be...Thinking about you"

Moonspell

Never.


Never say goodbye when you still want to try.
Never give up when you still feel you can take it.

Never say you no longer love a person when you can't let go.

domingo, 19 de julho de 2009

Os homens e outras "coisas" confusas.

Os homens, ao contrário dos carros, não têm um painel de controlo e não acendem luzinhas a avisar quando alguma coisa está a correr mal. O que é uma pena. Tudo seria bem mais fácil e diminuiria estrategicamente a nossa margem de erro. Com estas limitações temos de ir aprendendo a entrar no planeta que dizem ser só deles - Marte. E é aí que as surpresas acontecem. A última é que. afinal, a maioria dos homens quando trai, não anda à procura de melhor sexo, nem de uma mulher mais atraente, nem mais nova.
Confusos?!
Passo a explicar: M. Gary Neuman, conselheiro matrimonial norte-americano fez um estudo sobre o tema e falou em defesa "deles". Afinal, o motor da infidelidade para a maioria dos homens (88%) é a insatisfação... emocional, a falta de atenção por parte da parceira e a rotina. "Grande parte dos homens sente-se incapaz de partilhar com a parceira sentimentos de tristeza e, quando isso acontece, procuram outra relação fora do casamento".
As mulheres... Essas começam agora a preferir relações com homens mais novos.
Parece que as leis do "antigamente" já são antigas e as mulheres estão dispostas a partilhar com alguém a sua rebeldia. Elas são por norma, independentes, seguras de si próprias, determinadas, experientes e com mais capacidade no acto de sedução. É o elixir do rejuvenescimento, do campo sexual e do desejo de fazer as coisas com poucas regras...
Se um dia alguém disse que os homens preferem as louras, acho que seria mais inteligente deixar a pergunta: E os homens?! Preferem as mulheres mais velhas??

terça-feira, 14 de julho de 2009

Play Game.

Escreve, fala, combina, aparece. ______ (10 pontos)
Sobe ^Jump^ avança... corre...
Tenta mudar de estratégia ~Contorna obstáculo~ Segue para a direita...
Cuidado!!!
Enfrenta o inimigo / KO (50 pontos)
Avança... Apanha as moedas *Power = 80%
Esconde-te, foge... Ataca... Lança granada perto da porta. _Down_
Espreita... Entra... #Mudar para Snipper# Disparar. ´´´´

|| Pause

We return to the mission Baby...
~Miss You.

G.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A ilusão é um barco à vela no mar da nossa vida.
Acreditamos nas pessoas e vivemos abraçados a momentos passados, quando na verdade... o vento é suficiente para que tudo mude.

O tempo perde o rumo e a esperança resume-se a uma miragem alcançada com um simples olhar, são as mãos que se afastam e levantam a âncora, são as milhas por navegar... segue viagem.
E tudo é tão banal como os dias que correm e as tempestades que se aproximam. Tudo deixa de ter valor e as ondas... essas não nos tornam mais fortes.
O marinheiro que rumou contra a maré deixou-se iludir pelo corvo que sobrevoava o barco... Fixou os olhos nele e voou em circulo como que hipnotizado pelo seu mau presságio. Deixou-se influenciar... Deixou-se levar... E quando finalmente fixou o seu olhar no horizonte, este já lhe parecia tão pequeno... Tão insignificante.
E será sempre assim, a ilusão duma viagem sem fé.
Seguindo unicamente a maré...



Remar a estibordo.
Subir as velas.
Naufragar...

G.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vida ao contrário.

A coisa mais injusta na vida e a maneira como ela acaba. A nossa existência deveria justamente começar pela morte. Os primeiros anos seriam passados; num lar de terceira idade, ate sermos expulsos por sermos novos de mais. Alguém nos oferecia um relógio de ouro e um Ferrari e íamos trabalhar durante quarenta anos, ate sermos suficientemente novos para nos reformarmos. Ai desatávamos a experimentar drogas leves, álcool e muito sexo ate ficarmos miúdos. Nessa altura poderíamos começar a brincar todo o dia e a gozar o facto de não termos qualquer responsabilidade. Finalmente, chegados a bebes, voltávamos para o conforto da barriga da mãe, gozávamos um magnífico banho de imersão durante nove meses e acabávamos com um orgasmo...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Gonçalito... Obrigada por descobrires o IP da tal criaturinha (LOL) dos comentários anónimos.
Agora já sabemos quem é.
Ahahahahah.

Pobrezassssssssssssssssss. =D

Thanks G / Ipcatcher.
Felizzzzzzzzz =)

* Amanhã vou pra praia.
* Domingo vou pra praia.
* Desfile e videoclip a bombar.
* Sorrisinhos.
* De bem com a vidinha.

:P

terça-feira, 16 de junho de 2009

O escuro do silêncio...

Todas as noites o medo que me assombra quase me obriga a ficar ali naquela cama vazia, tapada pelos lençóis tão frios como as tuas palavras. É esse medo que me obriga a ficar imóvel tapando os ouvidos como que recusando qualquer som e me acompanha noite dentro até me deixar levar pelo sono.
A parede branca deixa agora que pedaços de momentos nossos sejam ali reflectidos como que cada excerto seja uma marca pelo que passamos os dois. Os nossos sorrisos são agora recordados com a cara coberta de lágrimas e as mãos ásperas tentam alcançar o teu rosto que não vejo… que não sinto.
Encosto-me na almofada e recordo o teu peito que tantas vezes me protegeu dos sonhos maus, as horas passam por mim e os fantasmas regressam aproveitando a minha fraqueza visível… chamo por ti… mas a minha alma exausta sussurra-me ao ouvido que não estás… que foste embora.
São nessas noites em que a dor não me perdoa que me revejo em actos contraditórios e não compreendo porque te abandonei naquela tarde quando na realidade apenas te queria nos meus braços. Foi isso que enfraqueceu, que ausentou e que anulou o sentimento… Foi a volta que podia saber bem, de uma partida que nos fez mal. Foi culpa do meu impulso quando por entre os dedos me parecias longe, diferente e ausente.
Quero-te tanto…
Anseio por um sinal teu como se de um raio de sol se tratasse, quando apenas esta escuridão me persegue, escondendo o meu sorriso e perdendo o sentido a cada passo.
Quero-te mais ainda…
Porque na verdade a cama vazia e os lençóis frios, as mãos ásperas e o medo…
são as coisas que sinto no corpo de um amor intenso vivido em segredo.




“Vais conseguir expandir a vontade!
Desejo por caminhos escondidos na luz da verdade e eleição,
Escolhe para ti o q pretendes e jaz na vida da alma despregada
Como forma não assentada da rusga em noite clara,
Feita por quem não te entende e repreende a célere vontade de errar por caminhos discretos.
Por sinos com toque de altifalante
Surge a vontade inesquecível que consome a noite pelo dia e te esconde na sombra ,
Em penumbra à espera de atacar,
Pela forma de não sentir a verdade que te encolhe os ânimos!
Refreia as sentinelas desesperadas por encontrar ao longe a luz que não existe
Está escondida em dotes de cavaleiro andante,
Adiante! O cavalo já vai a frente!”