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domingo, 28 de dezembro de 2008

2008 - 200?

Já se sente a euforia da passagem do ano velho para o novo ano... Já se fazem compras, já se planeiam sítios... já se fazem convites.
Eu acabei de saber que trabalho no dia 31 de Dezembro... até à hora de sempre (18.30).
Pela primeira vez não tenho nada planeado, não tenho sítios combinados... apenas sei que terei de passar o ano (que remédio).

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Atão e pra não passar por antipática ou arrogantezinha de merda...
Cá vai... "FELIZ NATAL"...
(continuo a achar que o Natal devia ser todos os dias e que esta cambada de gente cínica nem devia receber prendinhas nenhumas... Toma lá qué práprenderes).
Ass: Anti-espirito-natalicio-e-papeis-de-embrulho-foleiros.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Porque um dia...
... posso não ter tempo...
... posso não ter oportunidade...
... pode já ser tarde...
quero deixar aqui um MUITO OBRIGADA.


Miriam - por dizeres que fico linda mesmo sendo eu a cortar a minha própria franja. (isto dito bêbeda ainda parece mais credível)
Edir - por confiares na minha condução e me deixares conduzir o teu carro.
Leta - pela tarde a pintar quadros que se revelaram verdadeiras obras de arte.
Carlos - pelos conselhos.
Ana Rute - pelos serões de manicure.
Ivo - pelas palavras.
Mariana - por te lembrares.
Sérgio - pelas vitórias outrora conquistadas.
Mãe - pela vida.
Gaspar - pela calma.
Sofia - pelos elogios. (ainda hoje desconfio que és lésbica).
Gonçalo - pela protecção.
Maria - pela força.
Bacalhau - pelas fotos parvas que me tiraste. (e que certamente irão denegrir a minha carreira).
Avó Bárbara - por me tornares na pessoa que sou hoje.
Avô Adelino- pela educação que me incutiste.
Luísa - pela amizade.
Rui- pelo sentido de humor.
Ana - por me fazeres o IRS. (e de o entregares fora de prazo)
Jakk - pelas histórias.
Íris - pela felicidade.
Miguel - pelo carinho.
Joana - pela admiração.
Nuno - por acreditares.
Diana - pelo "esta mulher transpira sexyalidade".
Bruno - por me fazeres ver que não prestas mesmo.
Sónia - pelas conversas dentro do carro.
Telmo - pelos desabafos.
Vera - por teres paciência.
A todos os meus amigos (que eles sabem quem são) (João / Henrique / Liliana / Duarte / Marisa / Carla / Karapinha / Ângela / Sónia P...)
A todos os comentadores - por lerem as minhas palavras.

Um muito obrigada aos que me amam como sou, aos que me admiram pelo que sou, aos que me recordam pelo que fui e aos que acreditam no que poderei ser.

Obrigada aos que não gostam de mim... dão-me força para ser ainda melhor.

Obrigada às estrelas que permanecem na minha vida e aos cometas que simplesmente passaram por ela.

Obrigada pelo bem que me fizeram e pelo mal que tentaram fazer.

Obrigada pelos abraços, palavras, conselhos, sorrisos, amor e tempo que dispensaram comigo.

Terei mesmo de agradecer quando vocês têm um lugarzinho no meu coração ?!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

E...

O amor é :
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Bem... Não me interessa.
Sinceramente... Já nem acredito nisso!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ai... o Natal !!!!

O Pai Natal existe sim.
O Pai Natal existe mas não é o tal velho gordo das barbas brancas, e sinceramente... já nem veste vermelho.
O Pai Natal é aquele que nos incentiva ao consumismo nesta epoca.
É o gajo que convence a malta das televisões a fazerem as festinhas de Natal para os velhinhos e para os deficientes (porque eles só existem nesta altura), é o tipo que nos transforma e nos faz amar até a nossa vizinha do lado que é durante todo o ano uma bruxa de primeira (mas no Natal ela é uma querida)...
O Natal é aquela altura (que agora quase dura 2 meses) em que oferecemos prendinhas e postaizinhos todos amorosos a dizer que amamos as pessoas, somos solidários e até compramos rifas aos meninos da escola e perdemos tempo a mirar uma árvore cheia de luzes coloridas a acender e a apagar.
O Natal é a desculpa para engordar e para tirar férias.
O Natal é o subsidio lá do trabalho onde mesmo vivendo um ano inteiro a lamentarmo-nos... bora lá gastar o dinheiro em gambas e em merdices de Barbies para as miudas e Noddys, Rucas e Actions Man´s pós putos. Vemos nas embalagens das bolachas os tais azevinhos e as (sempre iguais) arvores de Natal e achamos que realmente é importante personalizar as ditas com essas decorações.
É altura de ficarmos tristes pelos que já faleceram e choramos porque sentimos saudades e gostariamos que estivessem connosco mais um ano... Natal é a merda do costume... promoções de telemoveis e o pretexto para comprar mais uns trapitos para vestir.
O Pai Natal existe...
O Pai Natal é uma personagem criada por nós próprios para nos iludir e acharmos que temos desculpa para determinadas coisas.
O meu Pai Natal tem Alzeimer... há anos que teima em não se lembrar de mim (e até não é mau)...
O meu Pai Natal não recebe cartas... recebe e-mails. Recebe textos meus o ano inteiro... porque não tenho o tal subsidio (tou a recibos verdes) e tenho de andar a juntar dinheiro para o tal Eletta Vilamoura que gostava de ter. Digo-lhe muito sinceramente que não faço árvore de Natal porque não tenho paciência para coisinhas que só duram 1 mês (quando finalmente lhe ganho um certo afecto... tenho de desmanchar a criatura verdinha novamente), digo-lhe que não compro rifas porque nunca me sai nada e digo-lhe que tenho um primo deficiente e o ajudo todos os dias... porque ele é um Ser Humano diariamente.
O Natal que se lixe... O verão é que é fixe!!!
Beijos.
(Boas festas... LOL)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

- "Talvez no próximo fim de semana apareca por lá". Dizes tu...
Respondo com um "ok" que deveria ter sido pronunciado num tom secamente arrogante. Mas não! Lá tive eu de ser a mesma treta do costume e sorri, porque no fundo era isto que eu queria mesmo ouvir.
A despedida já não custava tanto e aquele último beijo teve de ser acompanhado com a minha célebre frase: "Sabes... Tu lá no fundo... até gostas de mim".
Mais uma vez meti-me a caminho e fiz questão de ouvir com atenção a música que te dei a conhecer e que tu adoraste... curiosamente... eu também a adorava.
Porra pah. Sempre a mesma coisa!! Porque é que só no caminho para casa é que reparo que fiz tudo ao contrário ?! E eu insisto em pensar: "Não posso ser assim... Tenho de mostrar que ele não me afecta, que não me altera...".
Ok... Chego a casa e tudo isto já passou. Talvez nem me provoque grande tristeza... Talvez goste dele... ou... talvez goste desta situação.
Sei que amanhã estará tudo limpinho dentro de mim e aquelas tuas friezas habituais já não me afectam como tu pretendes.
Admito que até tem piada...
E sabes porquê?
Porque não és melhor que eu, porque não és mais que eu e porque não tens mais valor que eu.
Porque eu acordo e olho-me ao espelho... Gosto do que vejo independentemente de tu dizeres que também gostas ou não. Acabo por sorrir e pensar em quantos não gostariam de ter a oportunidade que tu não soubeste valorizar... Não posso lamentar-me dos erros que ambos cometemos mas também sei que não posso tolerar que me possuas sem poder pedir algo em troca.
Conto pelos dedos de uma mão as vezes que pensei em ti desde a última vez que estive contigo... É pouco para quem é tão sentimental com os momentos e tão agarrada às pessoas, mas só agora acordei para um facto...
"Eu é que te dei uma oportunidade... Ambos vivemos o momento... e agora serei eu a sair pela porta dos fundos porque não fui a perfeição, mas fui sem dúvida algo que ficou perdido porque nunca se deixou ser conquistado".

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As coisinhas que me irRITAm. (Parte II)

Detesto hamburgueres Macqualquercoisa bacon... sem bacon.
Experimentem pedir um desses hamburgueres e contem quantos pedaçinhos tem de bacon.
O último que comi tinha dois.
Pah dois!!! E sabem que mais ???
l__________________l --» deste tamanhinho.
E paga uma pessoa aí 1,50€ pra isto ???
Num destes dias combinei com uma amiga irmos ao Macdonalds.
Lembrei-me: "Pah espera!!! Tenho de parar ali num sítio." Fui ao Intermarchê e comprei 150 gramas de bacon e seguimos viagem.
Como gosto de ser "cabra" cheguei ao estabelecimento comercial de hamburgueres e calorias com fartura e com um sorriso amarelo na cara...
- "Olhe fáxavore quero um Macbacon menu, a bebida é cola sem gelo e quero um molho para batatas".
Ora cá está ele.
Mesmo ali à frente da miúdinha que me havia atendido, desmanchei o hamburguer todo.
- "Incrivel... Um hamburguer com 2 pedaços de bacon!!!"
Abri a minha mala e saco das 150 gramas de bacon com toda a determinação deste mundo.
- "Vá lá fritar o bacon e apareça-me com este hamburguer mais composto".
- "Ah e tal... não é permitido fazer isso!!!"
- " Não é permitido??? Ok... Como não têm manual de instruções pode ser mesmo o livrinho de reclamações fáxavore".
A miúdinha deu meia volta e sussurou qualquer coisa no ouvido de uma outra com mais pinta.(Daquelas com a camisa engomadinha e com um pin foleirissimo com o M amarelo).
Irritou-me... mas o que é certo é que tive direito a um hamburguer novo (e ao velho) e desta vez... com 4 pedaçinhos de bacon.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O tempo passa e reparo que o meu corpo mesmo coberto de cansaço não se rende. Já é tarde e quase me obrigo a ignorar os pensamentos e a tentar finalmente descansar.
Escuto cuidadosamente a chuva lá fora e não aguento estar mais um minuto naquele silêncio perfurante do quarto.
Talvez a noite traga realmente os nossos fantasmas e talvez esses fantasmas tragam as dúvidas.
Vou à porta, preciso mesmo de sentir o cheiro da chuva e num gesto quase automático puxo de um cigarro. Aqueles minutos em que disfrutamos de algo que só nos faz mal é apenas um pretexto para continuarmos a vadiar nos nossos desassossegos da alma.
Encostada à porta reparei nas gotas de chuva que me salpicavam os pés. Teimavam em cair sempre no mesmo sítio e acabavam por se perder no meio de tanta água. Talvez fizesse sentido eu chegar a essa conclusão porque também eu naquele momento me sentia uma gota que teimava em viver sempre a mesma situação.
Foste tu que me levaste até à porta, que me fizeste puxar por um cigarro e foste tu que me acompanhaste enquanto admirava a chuva a cair onde quer que fosse.
Eras tu que invadias o meu pensamento e te apoderavas dele mesmo quando eu tinha perfeita consciência que não o merecias. Insistias em atormentar-me enquanto tentava descansar e vagueavas silenciosamente na minha mente.
Sentia-me culpada por deixar que tu me possuisses assim e me perfurasses os desvaneios mais irreais que tomavam conta da minha alma.
Dei por mim com os pés molhados... já não os sentia. Mas e será que sentia mais alguma coisa a não ser a ausência de afectos e de gestos que falam ?! Iria ser ridiculo se tivesse que descrever naquele momento o que sentia. Talvez se resumisse... ao nada.
Enchia o peito desse nada e tentava ser uma outra qualquer gota que não fosse a que insiste em cair no mesmo sítio.
Não quero mais sentir saudades nem vontade de saber de ti. Larga-me a ansiedade e deixa-a partir para que desta forma eu tenha coragem para dizer que não te quero na minha vida.
Abandona os meus desabafos cansados e deixa-me ir. Deixa-me olhar para o céu e ver unicamente a minha vida e aquilo que pretendo dela, sem que para isso tenha de ver a tua imagem ao meu lado.
Devolve-me a liberdade de teimar em não ceder, devolve-me o orgulho e a força.
Não me chames para junto de ti... não me obrigues a repetir mesmo que no mais intimo pensamento, que nada faz sentido e que não posso fraquejar... mesmo sabendo que o farei.
Solta-me dos sorrisos partilhados e das palavras que trocamos diariamente...
Não te enroles em mim a desejar calor quando nem tu próprio sabes o que pretendes. Pensa que mesmo quando me pedes para não fumar... eu fumo... porque nada é como nós queremos, e tu... és o que eu quero, mas não da forma que eu quero.
Parou de chover, o cigarro apagou, vou descansar... de ti.
Fale baixo...a dor acaba de dormir.
Neste momento,
preciso de uma alma mentirosa,
piedade caridosa,
que só fale o que quero ouvir ...