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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Nunca sabemos ao certo se este é o melhor dia para amar, se esta é a melhor pessoa para o nosso tempo.
Já amamos pessoas erradas em tempos perdidos, horas passadas e hoje lamentamos a confiança que depositamos nelas... como nos entregamos e nos deixamos levar nos seus braços envolvidos por palavras (na altura) com sentido (para nós).
Talvez hoje queiramos amar mais, sentir e sorrir mais... mas embora não haja rancor de um passado ainda presente, vimos marcados os sinais numa alma que se esconde em pele já cicatrizada de uma batalha outrora vivida.
Queremos acreditar nos gestos de uma pessoa de olhar meigo que nos segura na mão e tanto nos pede: "confia em mim", e o nosso olhar é traído na promessa quando baixamos a cabeça e paira no pensamento "vou tentar" e na boca nos sai um "eu confio"... 
E o filme de toda uma vida vagueia na nossa mente, recorda-nos dos momentos vividos, das pessoas amadas e das batalhas duras que ainda hoje... no presente... circulam entre os dedos sem que se libertem de nós e nos deixem de mãos abertas... de braços abertos... de coração aberto para o (novo) futuro.
Paira a raiva que não depende de nós e nos faz perguntar se todas essas pessoas também nos recordam e se de alguma forma também nos mexemos nelas... na mente, no pensamento, no corpo e no presente... delas.
Nunca sabemos ao certo... o que está errado...
Nunca sabemos ao certo... onde fica o passado.



O presente é amar ainda mais...


segunda-feira, 15 de novembro de 2010


Quando lhe pediu para falar do que sentia, ele hesitou e limitou-se a tentar explicar que tinha quase a certeza que a amava e demonstrou discretamente a incerteza no caminho a seguir. 
Aquele “quase amor” que ele tinha “quase a certeza” que sentia, fazia com que pensasse nela, mas nunca o fizera construir objectivos a alcançar ou ponderar um futuro mais presente… mais junto dela e do que sente.
Talvez fossem receios mas ela que o amava com todas as certezas, pedia respostas no silêncio e aguardava um regresso e um progresso. 
O tempo foi passando e as palavras repetidas foram deixando de ser alimento a qualquer espécie de “amor”. Ela queria mais… ele dava-lhe, mas pouco… pouco de novo.
No dia em que a voz dela deixou de se ouvir do outro lado do telefone, quando ele sentiu a falta dela… quando sentiu saudade e correu para a ver… O coração agitado sossegou e a voz trémula sussurrou um “Amo-te”.

- Esperei que deixasses para trás os “quases” de um sentimento e agora que o fizeste, sinto que não há tempo.
 
 
 

terça-feira, 9 de novembro de 2010


(E precisamos falar... para nos fazermos sentir?!)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

E chego à conclusão que:

- As pessoas que gostam realmente de mim, aparecem nos momentos que mais preciso e não unicamente quando lhes convem.
- É bem mais importante a companhia do que propriamente o programa.
- As pessoas que me criticam são aquelas que gostariam de ter algo como eu... ou de mim.
- Se me mostro sou oferecida, se me escondo sou arrogante.
- É muito melhor acordar com uma mensagem bonita do que dormir com uma pessoa que se revela feia.
- Nunca serei capaz de ser o que esperam de mim, mas tenho toda a certeza que serei o que fizeram de mim.
- Eu perdoo... mas não esqueço.
- Tenho muito mais valor do que aquilo que me pintam e pintam-me mais do que aquilo que fiz.
- Existem pessoas que permanecem no meu pensamento e nem merecem. Mas prefiro assim.
- Já escondi um amor com medo de o perder, já perdi um amor por escondê-lo.
- Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir as minhas mãos.
- Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
- Já passei noites a chorar até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
- Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
- Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
- Já passei horas em frente ao espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer desaparecer.
- Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
- Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta no meu canto.
- Já sorri a chorar lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
- Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
- Já tive crises de riso quando não podia.
- Já parti pratos, copos e molduras, de raiva.
- Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
- Já gritei quando deveria ficar calada, já me calei quando deveria gritar.
- Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar a uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
- Já fingi ser o que não sou para agradar a uns, já fingi ser o que não sou para desagradar a outros.
- Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
- Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Hoje tenho medo do escuro.
- Já cai inúmeras vezes e pensei que não me iria reerguer, já me reergui inúmeras vezes e pensei que não cairia mais.
- Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
- Já fiquei a olhar um carro, por ele levar embora, quem eu amava. E não voltou...
- Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
- Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
- Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
- Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre!
- Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
- Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos, mas sou como sou… e é aos meus poucos... que me gostam como sou.




sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O mau foi de quem me perdeu...
o óptimo é que hoje o dia é meu.