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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Será justo acabar por se perder... aquilo que na verdade nunca se chegou a ter ?????
(escrito às 14.13. Porque até nisto é 13)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Eu quis mudar o mundo e apenas consegui mudar o pano de fundo.


Talvez eu falasse demais. Atropelava por vezes frases e palavras com um simples receio de que algo ficasse por dizer. Tinha medo que não me compreendesses e confesso que muitas das vezes, rodeada de criaturas imaginárias, sonhava que nos momentos em que não me passeava nos teus pensamentos era definitivamente substituída por outra pessoa.
Era assim que se sentia o meu corpo quando não te conseguia sequer imaginar. Desejei-te vezes sem conta. Nunca tive coragem de o admitir. Jamais isso seria motivo de conversa entre nós e aquele desejo que em nada tem a ver com sexo permaneceu comigo no silêncio das noites em que esperava por meia dúzia de palavras tuas.
Agora relembro as lágrimas que tanta vez me percorreram o rosto enquanto me falavas ao ouvido e eu unicamente me esforçava para parecer forte e corajosa.
Desculpa por te ter escondido a minha fragilidade. Espero que um dia me perdoes pela minha mania de te proteger e de, mesmo que no meu utópico, te ter passado a mão pelo cabelo vezes sem conta e de te ter dito em surdina: “desculpa”.
E era nos momentos em que me sentia finalmente sozinha e livre de qualquer fantasma, que mais pensava em ti e no como seria se o mundo fosse das coisas justas. Naveguei no teu interior e interroguei-me até à exaustão. Ambicionava saber o que pensavas de mim, o que querias de mim, o que seria eu para ti. Ainda hoje vivo com medo das respostas, porque na realidade assusta-me uma possível história fria e distante e que pode ser, sem dúvida, a verdade. Mas nunca hesitei em mostrar mais de mim, queria ter a certeza que pelo menos nisso eu não tinha falhado. Orgulho-me de nunca te ter mentido. Tu sempre soubeste que, de facto na nossa situação, se poderia ocultar uma ou outra coisa, eu simplesmente não o quis. Não achava correcto omitir o triste da minha vida quando sempre te convidei para entrar em mim e conheceres o que alguma vez fui, sem que para isso tivesse de te confessar o que alguma vez desejaria ser.
Controlei o meu corpo, aprendi a dominar os dolorosos impulsos que me assolavam até a alma mais desprezível e ignorei a fraqueza de não te puder ver naquele momento. Era cada vez mais difícil tentar expressar por palavras a minha presença. Pedi aos seres que julgamos superiores, aos deuses de qualquer coisa, que me levassem mesmo que em sonhos até ti para que desta forma tu me sentisses perto. Queria ver-te… mesmo que de longe… mesmo que sem te tocar… Apenas queria saber que estavas bem. Era então, quando a respiração se tornava sufocante e o luto das palavras atormentava o escuro da minha ilusão que me sentia ténue perante os dissabores da realidade.
Eu estava longe. Nada havia a fazer senão esperar, talvez olhando as estrelas as coisas parecessem mais aprazíveis ou talvez eu desejasse transmitir um cariz mais romântico à situação. Sinceramente isso não me incomodava muito porque sempre te senti comigo, eras uma parte de mim e eu aproveitava-me disso a cada minuto. Fui eu que te construí aqui e fui eu que te soube alimentar mesmo quando a minha inquietação quase me matava.
Porque é que vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa?
Tenho tanto medo que esse tempo te leve para mais além do que o meu imaginário poderá alcançar, que não me recorde na tua realidade e que já não tenha força suficiente para te fazer sorrir com uma mera recordação minha.
Queria estar perto… Queria passar finalmente a mão pelo teu cabelo e dizer-te o quanto me orgulho de ti sem que nada estragasse o momento, queria que o silêncio fosse o reflexo da nossa cumplicidade e trazer-te nos meus braços com a promessa de ser apenas a beleza magoada da tua vida, enquanto a vida for tua.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

(cof, cof, cof)
Passei aqui só para ver o ambiente. Bebi um cházinho verde...
(cof,cof,cof)
"São 70 cêntimos se faz favor".
... e já tou de saída.
Bom fim de semana. =)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Peixe... peixe... peixe...

Quando me perguntam se prefiro ser cabra ou sacana ofereço, de bom grado, a resposta: S´a cana comportar pescado de grande porte, e das melhores procedências, não há por que não o ser (mais que não seja porque a mãe de todas as cabras é cega, e eu, até ver, vou conseguindo pescar alguma coisa do assunto).
É com isto que tenho assistido com profunda tristeza à escassez do peixe mais graúdo, daquele de enfartar a minhoca. Ora se formos a reparar bem, os cardumes são cada vez mais raros e os que aparecem não têm convencido a malta da pescaria, seja ela aquela pescaria meramente tipo hobbie ou mais naquela vertente desportiva.
E porque somos o que comemos, faço questão de estabelecer contacto nevrálgico com o pescado – vou directamente à espinha do animal, sem perder tempo a desfiar o lombinho com o garfo.
Para que conste, e certamente me perdoarão o toque xenófobo na análise de cardumes, mais facilmente deito a unha à sardinha portuguesa que a uma posta de bacalhau da Noruega.
Para encontrar vertebrados com sangre na guelra e nadar a bom nadar dos exemplares de aquário, não há como imprimir maior vigor à barbatana. A minha amiga Sofia acha que não nos devemos queixar ao leme da faina, e bem que tem elogiado os robalinhos de viveiro e as pescadinhas de rabo na boca.
Peixe miúdo serve para entreter o anzol apesar de tudo, porque o que a malta gosta mesmo é de tubarões. De tal forma que quase me doutorei nessa estirpe e por mero acaso não fui requisitada pelo Spielberg para a sua saga.
Por isso…
My friends embarquem na onda, aproveitem a maré porque pelo que a minha avó um dia me disse… “é fácil morder o isco e até s´acana aguentar. Os peixes, tanto quanto sei, não têm memória”. ;)

Ass: Pequena Sereia.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Um dia quando o vento passar e as folhas permanecerem agarradas às árvores como as recordações se agarram à saudade, prometo que me sento no banco do jardim e entrego ao tempo todos os meus pensamentos para que só assim me sinta finalmente em paz.
Pensarei nas palavras que posso eventualmente ter deixado por dizer e com um único suspiro vou tentar erguer o que outrora foi um sonho e que desta vez tudo faço para que se torne realidade.
Quando a noite cair e o meu corpo insistir em enfraquecer como quem agarra a alma meio despida, despedir-me-ei da estrela mais alta com a certeza que muito em breve sentirás a minha fraqueza… e a brisa finalmente te confessará a dor desta distância que me atormenta.
E outro qualquer dia quando o vento voltar a passar e as folhas tornarem a permanecer agarradas às árvores como as recordações se agarram à saudade, prometo sentar-me mais uma vez no banco do jardim e agarrar-te a mão com toda a paixão interrompendo o silêncio com um beijo de desejo e perguntar-te:

“Sentes?”


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Um stop :P

Conversa de café, hoje… Logo pela manhã… (É importante referir que até ás 11 horas estou no modo “humano-automático”).

Uma das gajas = Eu
A outra gaja = Amiga que acabou de tirar a carta há meia dúzia de dias.

Pergunta dela: Gaja?? Se me aparecer um STOP o que é que eu faço?

Eu: Bem... é de bom tom parar, faz parte das normas de etiqueta tás a ver?....Mas de qualquer das formas se não estiveres para aí virada, sempre podes quebrar barreiras educacionais e avançar... e claro, de seguida tens um mundo de descobertas ao teu dispôr. Tais como, espetares-te contra um camião TIR, levares com uma lambreta pelo sobrolho a dentro, enfiares-te debaixo do autocarro da Carris ou até, ainda mais emocionante… teres um encontro imediato com a Brigada de Trânsito. Por isso como vês, depende muito do teu estado de espírito. Faz o que o teu coração mandar...
Mas acabei por finalizar com um: Parar, não??

E ela: Oh Gaja.....não é isso!... Tás sempre no gozo! O que eu queria saber é se meto o pé na embraiagem ou não?

E é isto a minha vidinha......

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

La mia Utopia...

… E o nosso corpo não se cansa de sugar palavras umas atrás das outras porque o tempo passa rápido e não nos perdoa. E é quando a alma nos consome com um desejo inconsolável e nos pede para não arrastar os sonhos e fazer unicamente para que se tornem realidade.
É nessas noites em que adormeço embalada por doces palavras tuas, que vagueio no pensamento rodeada de promessas despidas de mentiras e me deixo levar nos teus braços mesmo sem te poder tocar.
E agora que podemos mais fazer além de acreditar?!
Peço incessantemente que não leves contigo os nossos sorrisos e que não permitas que o vento caminhe sob as nossas conversas.
Por favor guarda o segredo deste sentimento platónico e promete-me que um dia as nossas mãos se irão unir para caminharmos finalmente juntos numa estrada que ambos trilhamos no nosso mundo.
E… esse teu jeito que já começo a conhecer como se um pedaço de mim se tratasse, esse teu toque suave impossível de controlar, e… que me faz tão bem.
Achas que alguém acreditava?
Duvido que alguém tenha tamanha capacidade de alimentar um caso prematuro que nos envolve de paixão e nos deixa impunes perante a realidade.
Prefiro arrastar-me num infinito de ilusões do que culpar-me eternamente por nunca ter acreditado.
Espero-te a cada dia, de onde quer que venhas… Espero pela tua voz… com essa interminável calma… que me faz sorrir… que me enche de orgulho… que é parte da minha rotina… que é luz… que é de uma incomparável doçura… És tu…

Ass: 1 + 3


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Certo dia (2 de Julho de 2008) alguém (Ricardo) comentou:
“Mas há um ar de força. Uma vontade estranha em ti de mover um mar imenso”.


Recordo estas palavras porque ainda hoje me foram ditas… talvez num outro contexto.
E agora noto que não são as vitórias que me deixam transparecer essa tal “força”, são as lutas constantes… são as derrotas… são as lágrimas derramadas e são as corridas na praia até o meu próprio corpo se render à exaustão.
Senti-me pequena rodeada de tanta solidão. Alguém reparou nisso?! Não!!! Nem eu quero. Detesto lamentos e lamúrias… detesto que o povo me olhe com olhos de pena e de compaixão.
Vivi a minha vida sozinha e poucas foram as vezes em que alguém dispensou de um abraço, de uma palavra sincera ou de um pouco do seu tempo para correr… para gritar comigo. Nunca o pedi, é certo, mas… seria justo exigir a alguém que fizesse algo por nós?
Sempre caminhei por cima de pegadas antigas de forma a reparar finalmente onde estava o erro. Muitas das vezes… eu não errei. O destino simplesmente não quis que avançasse. Parei vezes sem conta. Dei-me por perdida no meio de um mundo que nem conhecia. Pensam que não é triste? Pensam que é fácil preferir o silêncio às palavras cínicas de alguém que até gostamos tanto ?? Ai… se vos falasse do que sinto quando as lágrimas me correm incontroláveis pelo rosto e as tento conter… porque até tenho “força”…
Continuo a ser a Rita que suporta a maldade dos outros e que vive longe de falsas aparências. Continuo a desejar o mesmo que desejava há anos atrás, continuo a amar as pessoas que amava há tempos atrás e continuo a correr até não poder mais … e chorar enrolada na areia até que a alma fique tão límpida quanto o mar que me acompanha.
E isso interessa?
Interessa-te mero desconhecido que visitou o meu blog por mero acaso?!
Interessa-te a ti, amigo… que apenas vais sabendo da minha “realidade” pelo que escrevo aqui ??
Interessa-te ?? Tu que me amaste… que até gostaste de mim mais ou menos, ou que estás a começar a gostar ?!
Não procuro respostas. Passei demasiado tempo a procurar garrafas vazias que teimavam em navegar com a maré sem nunca me trazerem uma resposta concreta ou uma solução justa para todos estes sentimentos. Apenas alguém que faça o mesmo caminho que eu o compreenderá. Apenas alguém que saiba do que falo…
Deixem-me ser egoísta!! Por favor… Deixem-me continuar a expandir a minha raiva sozinha.
Sempre referi que não preciso de amigos que gostem do que eu gosto, que mudem o que eu mudo e que me acompanhem para onde vou… a minha sombra faz isso melhor… e ela nunca me abandonará. Ela saberá porque parei ou porque simplesmente decidi descansar, ela saberá como me sinto e jamais verá reflectidas as minhas lágrimas no seu escuro… no nosso escuro.
Sou consciente da minha “força” porque fui eu que a construí. Porque sofri muitas vezes sozinha pelo caminho que tinha tomado, mesmo sabendo que talvez não fosse o correcto.
E agora não quero apontar uma luz mais forte contra mim para ser uma sombra maior num mar de sonhos… quero ser respeitada no meu silêncio… quero ser admirada no meu sossego… quero ser amada no meu interior.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A crise =)

HELLO MY FRIENDSSSSSSSSSSSSSSSSSSS. =)
Resisti a mais um reveillon :P
Ah pois é bébé!!!

E prontes... vim só aqui dar sinal de vida.
Prometo que a vossa mãmã volta brevemente pa deixar umas palavrinhas mais sentidas. =)
Beijos e queijos pa vocês... abraços pós palhaços.
Fuiiiii.