Pages

sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 de Abril

Para mim o 25 de Abril podia ser ao dia 24 ou até mesmo ao dia 26. Sinceramente acho que até devíamos ter outro 25 de Abril com manifestações, revoluções e pides.
Já tou naquela que as coisas têm de levar uma granda volta e que os 25 de Abriles não deviam calhar ao sábado.
Culpa do Sócrates que não quer dar tolerâncias de ponto e feriados à sexta feira.
Culpa dos Salazares e dos Che Guevaras deste país.
Amanhã vou comprar cravos vermelhos e andar a bater na malta...
Amanhã vou gritar bem alto: "Liberdade... Liberdade..."
Amanhã vou andar todo o dia fora de casa e talvez passe por Grândola para jantar com o Zeca Afonso.

terça-feira, 21 de abril de 2009

As 15 frases mais ditas antes de morrer.

01. Atira se fores homem.
02. Atravessa a correr que dá.
03. Ah, não te preocupes, o que não mata, engorda.
04. E pronto… Estamos na Cova da Moura.
05. Sabes qual a probabilidade de isso acontecer? Uma em um milhão.
06. Adoro essas ruas. São super tranquilas.
07. Tem certeza que não há perigo?
08. Nem acredito que vou saltar de pára-quedas!
09. Confia em mim!
10. Aqui fala o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência.
11. Capacete? Achas? Tá bué calor.
12. Deixa comigo.
13. Desce desse autocarro e encara-me de frente, sua bicha!
14. Kung-Fu nada. Eu vou acabar contigo…
15. Pode mexer. É Pitbull, mas é mansinho.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Des_alma...


Alma vazia, oca... cansada.
Alma levada pelas correntes dum pântano sujo, alma amaldiçoada...
Pensamentos atrozes e sem jeito, de tudo ou nada, de ilusões sem respeito.
Palavras com sabor amargo cobertas de doces momentos.
Gestos premeditados, promessas quebradas e corpos encostados...
E a contradição?
Ela esteve presente.
O meu corpo não se sentiu ameaçado pelo coração e agi sem medo.
É segredo.
Não posso revelar para além do facto de... não me sentir.
Culpa da alma que me abandonou neste momento, culpa dos desabafos deitados no chão, culpa do cor de laranja... do sossego. Culpa da vontade, da música e da perfeição.
O vazio viajou comigo e eu permiti que ele frequentasse a minha casa, insisti em partilhar refeições e trago-o nos passos lentos enquanto caminho em incertezas.
Agora... sinto-me entorpecida e gasta.
Foram-me sugadas todas as emoções e o corpo revela sinais de cansaço.
Mea culpa!
A alma continua exausta e o cheiro... acabou por ficar.
Fica a...
(Não interessa. Um dia serei elucidada e tu meu coração... vais entender).


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Amigos? Não, obrigada.

Vivo...Sobrevivo nesta sociedade camuflada de falsas aparências, de vastos argumentos e conversas trocadas, e deparo-me com o risco que diariamente enfrentamos para confiarmos uns nos outros.
Lamento determinadas situações e arrisco-me aqui a dizer que definitivamente... não tenho amigos.
Cruzam-se na minha vida criaturas que aparentemente me parecem sinceras e pelas quais nutro, mesmo que momentaneamente, um certo carinho. Muitas dessas personagens da minha história acabam por ser consideradas, meros actores secundários porque simplesmente não tiveram capacidade para alimentar uma relação baseada na sinceridade e na confiança.
Por vezes, quando estou com a neura, reparo nos contactos que guardo no telemóvel e no msn... Acabo por apagar uma considerável quantidade deles porque definitivamente, e por mais cruel que possa parecer... não passam de um número.
De que me serve ter ali alguém que durante um tempo imenso, não mostra sequer o mínimo de preocupação ou nem uma porcaria de um "olá" me diz?!
Incrível como ainda ontem dei por mim a ter um dialogo coerente com alguém que nunca sequer vi (e que possivelmente nunca verei) e noto que as pessoas que na realidade me conhecem, não são capazes de "perder" esse tempo comigo.
Então que raio de pessoas são essas?!
São... a tristeza espelhada nos meus olhos, são a indiferença... São pessoas realizadas com o mal dos outros. São pessoas que se sentam na minha mesa a tomar café, que fumam dos meus cigarros e que falam... falam e falam... e eu nada ouço, porque na realidade tudo me soa a falso. Porque são essas pessoas que se convencem das mentiras que elas próprias inventam... e que são tão fúteis quanto as palavras que "escolhem" para me tentar fascinar.
Porque insistem elas em manifestar interesse?
Porque perguntamos nós se está tudo bem, se na realidade... nem esperamos pela resposta?
Mundinho desinteressante, onde toda a gente tem tempo para criticar na costas e ninguém se preocupa em dar um abraço ou um afecto sem que lhe seja pedido.
Querem que deixe de ter mau feitio? Querem que diga o que parece bem? Não!!! Isso não o farei.
Estou farta de tentar conviver com pessoas que pensam que é com um café que me levam para a cama, que pensam que é com palavrinhas doces que me dão a volta, que pensam que ser mãe solteira é doença, que pensam que por eu estar com uma companhia masculina temos de andar a dar umas quecas e que pensam que ando aqui por ver andar os outros.
Lá tá... tenho os meu confortos. Chamo confortos a todas aquelas pessoas (e elas sabem quem são) que estão comigo quando preciso, mesmo que virtualmente... Chamo confortos porque são elas que me ouvem e que me perguntam se está tudo bem, mesmo antes de eu dizer "foda-se".
E é a essas pessoas que dispensam de 1 minuto para mim que eu lhes digo que dispenso uma vida inteira para elas.

terça-feira, 14 de abril de 2009

As "minhas" cartas no "teu" jogo.


Poderia ter recusado jogar este jogo contigo.
Eras um forte rival e sabias com ninguém fazer bluff.

Cada jogada passava a ser mais arriscada que outra e em cima da mesa o valor aumentava consideravelmente.
Havia pressão, nervosismo e aquilo a que chamaste "adrenalina".
Nunca pensei sequer em mudar de estratégia e a hesitação acabou por me denunciar. Eu... perdera os meus trunfos e via-me agora obrigada a fazer renúncia.
Sentiste nos meus gestos a fraqueza e manifestei no olhar a minha intenção de desistir.
Jamais me perdoaria se tivesse de assumir a derrota.
Pousei as cartas na mesa.

Pensaste...

Hesitaste...
e sussurraste baixinho:

"Pois é miúda... talvez um dia..."

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Páscoa Feliz...

Ao que gostam de mim porque sim... Aos que não gostam de mim porque não... Aos que me conhecem e até me curtem... Aos que não me conhecem e nem têm curiosidade... Aos que me desejam mas não o dizem... Aos que me odeiam e não me incomodam... Aos que vêm simplesmente cuscar para saber... Aos que se interessam e até tencionam voltar... Aos que partiram e aos que chegaram... Aos que me admiram pelo que sou... Aos que acreditam que posso ser melhor... Aos que falam comigo diariamente... Aos que nunca falaram e nem querem... Aos que me amam e sorriem comigo... Aos que eu amo e estão longe... Aos que passam por mim e não me falam... Aos que chateiam de tanto falarem... Aos que se lembram... E aos que não se recordam... A todos...

Uma Páscoa feliz com muitas amêndoas... amargas. =)


(e assim nasceram os ovinhos da Páscoa)

terça-feira, 7 de abril de 2009

O morto tá vivo!!

Nasci para trabalhar na PJ... Convenci-me disso hoje.

Mais uma tarde solarenga e com pouca vontade de trabalhar.
Conduzia eu tranquilamente o meu "novo" carro do trabalho (um micra) apreciando a paisagem verdejante, quando me deparo com um carro parado na berma da estrada. Reparei que no lugar do condutor estava um senhor de cabeça baixa... segui caminho.
Passadas 2 horas circulo eu no sentido inverso e lá continuava ele... o carro e o senhor na mesma posição. Liguei os 4 piscas e vi que o rapazinho que circulava atrás de mim também o fez. Saí do carro e...

Eu - Olhe desculpe... Pah passei aqui há 2 horas atrás e este carro já aqui estava, e o senhor nem se mexeu...

O rapazinho - Pois, eu também passei ainda há pouco e agora também reparei nisso.

Eu - Não é por nada, mas acho que o tipo tá offline.

O rapazinho - Morto?! Não pode ser.

Eu - Olhe eu vou mexer nele. Se não mexer... pronto... tá morto.
(e dei uns toquezitos no ombro com aquela voz no subconsciente a perguntar: Tá aí alguém?!)
(o tipo... nada!!)

O rapazinho - Eu vou ligar ao 112. Nem sei se deviamos tocar no corpo.
(Ora... eu é que toquei... mas tambem tá bem)
(O rapazinho entretanto liga para o 112 e começa a relatar o sucedido).

Eu - Oh pah tenho de ver a pulsação. Só assim sabemos se o morto tá morto, né?!
(Vou eu a pegar no braço do tipo e...)
CARALHO HOMEM QUE ME ASSUSTOU... QUER MATAR-NOS DE SUSTO?!

O rapazinho - Olhem esqueçam... o morto afinal tá vivo.

O tipo - Querem assaltar-me??? Eu só estou aqui a descansar... Não me façam mal por favor...


E é assim que se começa uma carreira na Policia... ou não. :S

sábado, 4 de abril de 2009

Let me hold you
For the last time
It's the last chance to feel again
But you broke me
Now I can't feel anything

When I love you
It's so untrue
I can't even convince myself
When I'm speaking
It's the voice of someone else

Oh it tears me up
I tried to hold but it hurts too much
I tried to forgive but it's not enough
To make it all okay

You can't play our broken strings
You can't feel anything
That your heart don't want to feel
I can't tell you something that aint real

Oh the truth hurts
And lies worse
I can't like it anymore
And I love you a little less than before

Oh what are we doing
We are turning into dust
Playing house in the ruins of us

Running back through the fire
When there's nothing left to say
It's like chasing the very last train
When it's too late

Oh it tears me up
I tried to hold but it hurts too much
I tried to forgive but it's not enough
To make it all okay

You can't play our broken strings
You can't feel anything
That your heart don't want to feel
I can't tell you something that aint real

Oh the truth hurts
And lies worse
I can't like it anymore
And I love you a little less than before

But we're running through the fire
When there's nothing left to say
It's like chasing the very last train
When we both know it's too late

You can't play our broken strings
You can't feel anything
That your heart don't want to feel
I can't tell you something that aint real

Oh the truth hurts
And lies worse
I can't like it anymore
And I love you a little less than before
Oh and I love you a little less than before

Let me hold you for the last time
It's the last change to feel again