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sábado, 27 de julho de 2013



10 anos sem ti...

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Um dia... não são dias.

O vento insiste em pairar em redor do meu cabelo, traz o cheiro da recordação... em vão.
Fecho as mãos com força, cruzo as pernas, ignoro.
Parece fácil. Eu consigo.
Algo me distrai, algo me retira dos pensamentos metódicos, algo me leva ao passado.
É difícil.
Passo a mão pelo cabelo, tiro um cigarro... sim... é só o passado.
É sem medo.
Não recuo... pego na lembrança e sorrio.
Está frio.
Recordo os teus braços, as palavras... e o teu sorriso de quem nada quer revelar.
Agora recuo... quase 4 anos...
Levanto-me com determinação e penso: Acabou.
Os passos são lentos, ficam os pensamentos...
Olho o banco vazio e repito: "Sei que tu estás bem... Sei que tu estás bem..."
E parto de cabeça baixa, sem certezas, com destino incerto...
Desabafo baixinho, confesso a certeza de que não pensas em mim...
Sigo o caminho, apago o cigarro... isto tem de ter um fim.

domingo, 31 de março de 2013

Hoje... dia de Páscoa

e sinto-me tão sozinha. Melhor dizendo... sinto-me a fraquejar dia após dia e hoje particularmente vazia.
Permaneço no sofá, com a minha filha ao lado e reparo que somos apenas duas neste mundo cinzento e cruel.
Sinto que não consigo explicar as minhas decisões, as minhas rotinas e as minhas ambições.
Hoje é aquele dia de reflexão, em que percebo que faço tudo pelos outros, sofrendo... e esquecendo-me de mim.
E quando nos abandonam... nem que seja por breves momentos... percebemos que afinal não somos assim tão importantes na vida das outras pessoas.

Que assim seja.
Um dia serei importante para alguém...

sexta-feira, 8 de março de 2013

Ausente...

Sim... era essa a palavra. Ausente.
E se ausente rimasse com correria e falta de tempo... era perfeito e até dava nome a um filme.
Pois bem... isto de ter a criança na escola é o cabo dos trabalhos.
Uma pessoa levanta-se da cama e já anda a pensar na hora que se deita.
É horários, escola, trabalho, trabalhos de casa, lides domésticas (ah pois é), jantar, banhos, novamente trabalhos de casa, rotina e mais rotina.
Dei por mim numa correria tal que até me esquecia onde tinha estacionado o carro... e e... não me esquecer que tinha carro... não foi de todo mau.

Pois bem...
Quero aqui publicar uma grave notícia...
Perdi as minhas passwords dos emails que anteriormente utilizava.
(e gosto da palavra "perdi" porque parece mal dizer "esqueci").
Ora... depois de milhentas tentativas de possíveis passwords, depois de horas perdidas a tentar recupera-las, eis que os senhores donos dos coisinhos dos emails me dizem: "A menina ainda não percebeu que não consegue provar que o endereço de email é mesmo seu?!" - Basicamente foi isto, mas por outras palavras mais elaboradas.
E eu pensando bem, lá me surgiu... "ai é? atão tão bem lixados que eu vou criar um novo email, só meu e pronto..." e fiz. Fiz tudo direitinho e cá está ele todo operacional.
Resta referir que agora pareço uma velhota com a password escrita em tudo o que é agenda, papelito e pelo sim, pelo não... no telemóvel.

E com isto... (agora muito a sério) gostava de pedir encarecidamente a todas as pessoas que ao longo dos tempos me foram acompanhando e por quem nutro o maior dos carinhos, que faça o favor de me irem dando notícias através do email ritadsoliveira@gmail.com pois agora por causa dos senhores donos dos emails das pessoas que se esquecem das passwords... fiquei sem amigos.

E aproveitando este dia (Dia da Mulher) quero mandar um beijinho muito especial às minhas amigas de coração... pelas mulheres maravilhosas que têm sido.
* Marta; Vera; Carina; Salomé; Mariana; Catarina; Sandra; Sónia; Ana Rute; Maria; Sara; Adelaide; Inês e Joana *

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A passagem...

É meia noite e ao teu redor todos pedem desejos para o novo ano.
Tentas imita-los, mas a tua mente está vazia de desejos... nada paira no teu pensamento.
Nada pedes porque de nada serve.
O que é teu... a ti voltará um dia.
Sem pedidos, sem desejos, sem obrigações.
Recordas o passado em breves segundos e sorris para o futuro...
Fica a questão: "Como seria se algo que tive não partisse?! Onde estaria agora?"
E nesta meia-noite ficaram as dúvidas, os porquês...
Voltaram as saudades dos momentos e ficou a certeza que naquele preciso momento alguém estaria com as 12 passas na mão, e tal como eu... o futuro foi sentido com um aperto no peito.