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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sou incapaz de adormecer com duas coisas... Fome e vontade de fazer xixi, e se forem as duas coisas juntas... é a dura batalha da dualidade e da indecisão... Casa de banho ou cozinha?! Casa de banho ou cozinha???
Hoje deitei-me cedo (porque ando mesmo anti social no mundo virtual) e já estava mesmo no "deslumbramento dos estores" quando assim de repente... Alarme: Xixi - xixi - xixi. Parou tudo!!!
Levantei-me lentamente, enfiei os pezinhos nas pantufas e delicadamente dirigi-me à casa de banho e o belo do xixizinho ficou resolvido.
Volto para a cama, 34 voltas, tira almofada, troca almofada, puxa lençol, vira de barriga para baixo e... tenho fome. Merdaaaa!!! Vou esquecer, vou esquecer...
E vai daí... Novamente pantufas, novamente roteiro até à cozinha.
Abro o frigorífico. Ovos, queijo, manteiga, alface, um frango qualquer, paté de qualquer coisa e umas quantas coisas sem interesse. Olho dentro dos armários... bolos integrais, saquetas de chás para isto e para aquilo, salsichas, farinha branca de neve, mais uma olhadela, levanto a sobrancelha e fecho o armário.
- "Caramba!!! Mas as pessoas não comem nesta casa???"
Penso em fazer torradas mas confesso que se há coisa que me arrepia brutalmente é a farinha do pão, e não me imagino a ir ao quarto da minha mãe pedir-lhe para me cortar duas fatias do dito.
Ok, vou comer cereais.
Os meus olhos descansam quando vêem a caixa dos Chocapic na bancada. Preparo a tijela e o leite já aquecido no microondas e abro a caixa.
- "Juro que mato alguém!!!!
Quem é que comeu os cereais e só deixou 27 flocos para contarem a história????!!!!!"
Fico furiosa e sinto o sangue a ficar fluorescente.
Sento-me na cadeira da cozinha quase a desfalecer (esta é a parte em que dramatizo a cena) e reparo na metade da melancia que "sobrou" do jantar. Eu olho para ela, ela olha para mim, eu volto a olhar para ela e... Tenho fomeeeeeeeeeeeee.
Pronto... Devorei-a, e aquela fomita que existia até se desvaneceu (pelo menos naquele momento).
Lavo as mãos, a boca e os dentes. Monto-me nas pantufas e cama.
Vira, tapa, revira, destapa... Calor, pés frios, moleza, pouco sono...
Barriga para baixo.
- "Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Xixi... F$%&# para esta m"%&# do c%#"&=? da porcaria do xixi..."

Para que saibam:
"A melancia tem uma percentagem de água extremamente elevada, de cerca de 92%, que confere à sua polpa uma textura farelenta e subtilmente estaladiça, e que faz da melancia uma das frutas preferidas para matar a sede."

in http://www.alimentacaosaudavel.org/melancia.html




sexta-feira, 25 de junho de 2010

É a escuridão até da alma que não nos acalma, que não nos segura e nos censura.

"Fecha os olhos, isso não volta", mas a triste figura está ali... parada a olhar para nós.


(E é nas noites em que os fantasmas voltam, que o nosso corpo não cumpre regras... que nos sentimos assim... presos a algo que não q
ueremos, donos de uma alma que não nos pertence)


Mas sentimos...


Tú...


Tú que sigues sin llegar, que estas al otro lado de este mar de gente que camina sin mirar.

Tú que sabe que estoy yo contigo en esta desesperación por qué seguimos separados?

Tú que escuchas mi canción que has entendido esta declaración ven a mis brazos que yo no quiero seguir así fingiendo que soy feliz cuando te busco en otros labios...


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Procuram-se pessoas melhores...

1 - A vida não é justa, mas ainda é boa.
2 - A vida é demasiado curta para desperdiçarmos tempo a odiar alguém.
3 - Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
4 - Chore por alguém. Seja por saudade, por necessidade ou por amor.
5 - Não compare a sua vida com a dos outros. A sua felicidade muitas das vezes não depende deles.
6 - Reze de vez em quando. Desta forma interioriza o que deseja.
7 - Preocupe-se com as pessoas que lhe são queridas. Tente sempre saber como elas se sentem mesmo quando sorriem para si.
8 - Diga que ama. Mesmo que isso possa parecer uma fraqueza.
9 - Saiba pedir perdão. Mesmo que isso seja feito na hora da partida.
10 - Telefone só para ouvir a "tal" voz. Vai fazer com que se sinta mais perto da pessoa.
11 - Mime. O afecto não é maléfico para a saúde.
12 - Não se preocupe com a inveja. O corpo é seu e as suas acções são da sua responsabilidade.
13 - Nunca iluda alguém com falsos sentimentos ou esperanças.
14 - Faça as pazes com o passado. Só desta forma ele não atrapalhará o seu futuro.
15 - Lute pelo que deseja. Só desta forma verá o esforço recompensado.
16 - Faça amor em vez de sexo. O corpo que alimenta e que cuida não é um objecto.
17 - Abrace várias vezes. Um dia pode não ter a presença da pessoa.
18 - Ame mais que a última vez.
19 - Arrisque a falar o que sente. Será sincero consigo e com quem o ouve.
20 - Caminhe com confiança. Você é dono do seu caminho.
21 - Dê uma segunda oportunidade. Um dia pode querer uma também.
22 - Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje. O ontem existiu... o amanhã não se sabe.
23 - Dê atenção aos pormenores. Nem sempre as melhores coisas vêm de grandes momentos.
24 - Acredite no destino. Há sempre duas estradas que se cruzam.
25 - Tudo tem um fim mas também tudo tem um começo. Inicie uma relação e viva-a intensamente.
26 - Se um relacionamento tiver de ser em segredo... não entre nele.

terça-feira, 15 de junho de 2010


Todos falam de mim por eu ser diferente...
Eu rio dos que falam, por serem todos iguais.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

20 mil visitas...

Obrigada a todos os que acompanham.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Talvez me inventes numa parede recentemente pintada e apenas vejas a imagem que idealizas, mas nada sou para além de algo que tu próprio criaste e no teu pensamento apenas me permites quando te apetece.
Não me importo com o silêncio quando não te exijo palavras, não me importo com o que possas julgar de mim quando à tua frente não posso agir... Aqui o que paira nas palavras que não são faladas é a dúvida do que sou mesmo para ti.
Quando o meu espírito descansa num mundo calmo e reconfortante, os pensamentos divagantes incentivam à palavra e ao entendimento... à calma. Mas quando a voz treme na altura de o fazer, existe então o discreto abismo que torna tudo bem mais perigoso e me acorda o desalento que prova que nada sou para ti. O impulso morre e a certeza de que nada há a fazer paira neste ambiente confuso de ideias e desistências.
Não posso pedir que me ouças quando as palavras não saiem e quando os teus braços não se podem abrir para alcançar a minha chegada. Não quero viver consoante as tuas vontades, as minhas demonstrações e as nossos desejos.
Naquele dia em que decidires pintar numa parede branca, a cor do que sou para ti... as palavras tomarão o sentido desejado e mais do que uma pessoa... sou um sentimento.
Quando uma pessoa é algo dentro de nós... não estamos sós... a não ser que ela desista e fique amarrada ao silêncio aguardando que este seja quebrado ou... alguém o sinta.

terça-feira, 8 de junho de 2010

"São 2 cafés e 1 queca, se faz favor."

Telefone toca... « Ricardo»... ela atende.

- Olá. (sorri)
Como estás?
- Tudo bem. E contigo? Não te tenho visto ultimamente.
- Pois... Tenho saído pouco, ando com algum trabalho e chego a casa estafada.
- Hummm... (silêncio) Pensei convidar-te para tomar um café ou algo assim.
- Ricardo por mim tudo bem.
- Que tal amanhã?
- Tudo bem. Amanhã. Então e pode ser por volta das 22 horas??
- Claro!!! Então ás 22 vou estar à tua espera lá no estacionamento da estação ok??? Depois vamos no meu carro.
- Tudo bem. Lá estarei.
- Beijinho.
- Beijo.

Na verdade ela já tinha esquecido o Ricardo. Em tempos falavam mais frequentemente e agora nem esperava por este convite... ou esperou em silêncio.

No dia seguinte:

- Aiii linda como sempre!!!
- Que exagero pah. Continuas igual.
- Vou levar isso como um elogio.
- Bem... vamos beber café???
- Onde??? Escolhe tu.
- Hummm... e que tal o barzinho a que fomos na outra vez com a Ana e o Pedro??
- Boa ideia.

Dois cafés, uma água natural sem gás e as mesmas conversas de sempre. Novidades da rotina, da família, desabafos profissionais e piropos já mais que batidos e sem qualquer fundamento.

- Vamos sair daqui??
- Mas porquê Ricardo? Não te sentes bem aqui?
- Sim sinto. Isto é agradável mas está muito barulho... Desculpa. Se não quiseres ir é na boa...
- Não!!! Podemos ir...

Pagam-se os cafés e a água e ruma-se ao carro...

- Queres ir a algum sítio em especial?
- Não. Não tenho ideia nenhuma.
- Aqui já está mais calmo. Finalmente...
- Sim... realmente.
- Continuas fantástica.
- Menos Ricardo.

O carro pára num sítio meio deserto e apenas frequentado por pessoas que admiram o mar mesmo do topo da falésia. Aparentemente o sítio parecia romântico, não fosse ela ainda gostar dele e ele... nem se interessar com isso.
Ela interiorizava vezes sem conta que nunca mais poderia deixar-se cair no mesmo erro. Queria ser pessimista e ver nele uma má pessoa... mas gostava dele.
Ele beijou-a. Beijou-a de forma previamente ensaiada como quem beija apaixonadamente, como quem deseja apenas aquela pessoa e como se o Mundo deixasse de fazer sentido se eles se separassem... Ela queria-o tanto, ela acreditava, ela desejava verdadeiramente cada pedaço dele e entregou-se de alma e coração aquele momento "supostamente" único.
Não perderam tempo com palavras doces e fizeram amor ali mesmo tendo como fundo um mar calmo e um céu estrelado e nostálgico.
Quando ambos se viram "abençoados" com o auge do prazer, ela repousou no peito dele e pediu que aquela sensação durasse para sempre.
Ele afastou-a subtilmente e começou a vestir-se, acomodou-se no banco, procurou o tabaco, telemóvel, carteira e afins... acendeu um cigarro e ligou o carro.

- Vamos?? Está a ficar tarde. Amanhã trabalhas...
- Sim. Tudo bem.

Nada do que ela pudesse dizer naquele momento faria sentido. Já nada do que ela pensava... o fazia. O silêncio tornou a viagem mais pesada, mas não tanto quanto sentia o seu coração e a repulsa pelo seu corpo e pela sua fraqueza.
Chegaram finalmente ao carro dela...
"E agora??" - pensava ela.
Abriu a porta...

- Bem... Ricardo...
- Vai dizendo alguma coisa miúda...
- Ok... direi.
- Boa viagem. Quando chegares a casa manda sms.
- Adeus Ricardo.

Mais uma vez... uma viagem de nada, uma viagem no escuro onde por mais que se abra os olhos nada se consegue ver. Na verdade, o coração não nos guia para os melhores caminhos e o corpo agora fraco rende-se aos gestos egoístas de quem apenas viu o aspecto carnal de quem tudo fez pelo sentimento.




sexta-feira, 4 de junho de 2010

Eu @ Tu

Nós humanos somos um bichinho mesmo esquisito pah. :S
Começando pelos homens que na sua maioria quando namora, acha que os beijinhos e os miminhos são coisas de paneleirote e demonstrar afecto em público é coisa de "pau mandado" pela namorada. Ora se perante os amigos são uns fortes e nas conversas sexuais são os melhores, fazendo aquele sexo meio "bruta-montes" por trás, pela frente e pelos lados porque lá o "Anibal" nunca o deixa ficar mal (e venham mais 5), na realidade muitas das vezes em pleno sexo oral já estão no auge da coisa e... pára, pára... e lá ficam as meninas "assobiando para o ar" e com vontade de dizer: "Ai, ai se os teus amigos soubessem disto..."
As mulheres são mais calminhas nesse aspecto embora ultimamente o ressabiamento hormonal tenha andado mais evidente naquela faixa dos 13 aos 23 anos, onde as meninas andam amontoadas umas nas outras, basicamente vestidas no mesmo estilo, comentando discretamente os meninos e deixando sair ridiculamente umas gargalhadas estéricas como quem fala do último episódio dos (enjoativos) "Morangos com açúcar". Ora se falei em mulheres... Tenho de referir que após os 23 anos (mais ou menos) já começa a fase da vaidade, - "Eu cá sei que sou boa" - e acabam por escolher o vestuário para deixar no ar aquela invejazinha nas amigas. Ora conclui-se que nesta etapa, nós mulheres queremos apenas ser melhores que as outras e as melhores dos outros.
Arranjamos namorado e passado um ano já nem temos paciência para o ver com barba ou acabado de acordar. Começamos a achar que ele está a ficar gordo e que o rapaz da Sportzone é bem mais giro e até nos manda um sorriso quando lá vamos.
Agora falando de ambos os sexos...
Somos bichinhos que nunca estamos contentes com nada. Ora queremos um/a gajo/a bom/a ao nosso lado para mostrar aos amigos, ora pensamos que o melhor é ter um/a gajo/a aparentemente normal e sério/a para apresentar à família. Convém ser bom/a na cama, mas o mais importante é ser educado/a e bom/a conversador/a.
Depois há o começo das paixões...
O certo é: Ser nosso amigo de infância (mesmo que já nem se lembrem um do outro); Ser filho, neto, sobrinho, afilhado ou afins de alguém conhecido da nossa família (como se isso transmitisse mais confiança na pessoa); Ser de perto (não vá ser algum malandro que apenas se quer aproveitar e nem sabemos onde mora) e Conhecer no sítio certo, tipo escola, no hospital, no supermercado ou na fila das Finanças (porque se conheceres na net ou numa saída à noite... ui... não prestam).
O real é: Se falamos bem com ele... é nosso amigo; Não sabemos sequer os apelidos mas gostamos dele assim... e isso para nós chega; A distância pode ser superada e os miúdos giros nunca são nossos vizinhos; Conhecer em qualquer sítio porque não deixam de ser pessoas como as outras (a isto é melhor não incluir os bares de alterne).
Nem sei porque é que somos pessoas de tantas merdas, quando na nossa infância nos apaixonamos pelos actores de cinema ou pelos jogadores de futebol, quando sonhavamos que um dia ele irá reparar em nós e irá dizer perante uma multidão que nos ama. :|
Agora não admitimos que nos sentimos fascinados com alguém que falamos virtualmente (e na verdade, ligamos o MSN e vamos cegos ver se o "tal" está online), não assumimos que até gostavamos de ter alguém connosco, que sentimos saudade de alguém que apenas vimos uma vez a atravessar a rua do Centro Comercial. Somos tão vulgares e tão simples.
Muitos acham o sexo uma coisa óptima e acham que todos somos máquinas egoístas anseando unicamente por prazer, depois de um café e meia dúzia de palavras... Outros ficam envergonhados quando alguém lhes pergunta: "tás apaixonado?!" e escolhem para resposta um: "achassss?! Claro que não!!".
Libertem-se.
Digam logo as merdas como deve ser!!!
Deitem cá pra fora um: "Ando a falar com uma gaja pela net... é fantástica e adoro passar horas a fio a conversar com ela. Apetece-me apaixonar-me, rir, e dizer-lhe o quanto gosto dela mesmo que virtualmente. Pode não ser boa como a vizinha do 3º esquerdo mas faz-me bem... e o resto que se foda".

quarta-feira, 2 de junho de 2010

2 de Junho

Deixei-me estar sentada no banco do jardim como que esperando um motivo para sorrir. Baixei dezenas de vezes a cabeça e fechei os olhos com força. Era indiferente a quem passava, eu não me lamentava mas era cada vez mais difícil suportar aquela sensação de... de algo que me faz chorar tanto. Andei uns metros para ter a certeza que me sentia viva, queria sentir o calor no meu corpo e esquecer que por algum momento me tinha esquecido... de mim. Tenho de aprender a não sentir. Sim... tenho de ignorar qualquer palavra sussurrada mais calmamente e seguir em frente sem que ninguém me prenda a um momento.
O amor não existe. Acredito num sentimento mecânico que nós humanos subornamos diariamente e camuflamos com sexo, prazer, desejo e "amo-te"...
É aquela tendência de iludir e desistir... Depois que importa se a outra parte se sente e não esquece?! Que importa se nós estamos bem e sorrimos para mais um dia?! Nada importa quando podemos "amar" mais vezes e quando sabemos que alguém se sente fraco algures... num banco qualquer.
É a realidade cruel de quem já se deixou levar num corpo... de quem já nada sente na alma.
E enquanto sentia o calor no meu corpo... enquanto me deixei ir fraca e vazia... perguntei: "Alguém ousa agarrar-me a mão conseguindo tocar o coração?!"
O silêncio não foi quebrado... e anoiteceu.
Hoje... queria uma coisa tão simples... um amor de verdade.