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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Nunca...

mas mesmo nunca me faças prometer sem que consiga olhar-te nos olhos.
Será uma ilusão que se reflectirá no momento e talvez uma forma de suavizar o que não nos é real, algo que não acontece... nem pede para existir. 
E aí não prometerei o que não te posso dar e o que nada farei para mudar. Aproveita de mim enquanto estou, enquanto nada pedes... e eu fico... porque quero.
Aprende a jogar este jogo sem regras para quebrar, sem partir ou ficar. Aprende a ver a simplicidade das coisas, repara que nada tem limite a não ser... a vida e a saudade. 
Aí prometo-te... que a vida não volta atrás nunca, e a saudade não fica para sempre. 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Quando sentiste que eu ia partir e o meu olhar apenas recordava o que passamos juntos... reparaste finalmente na raiva que pairava em mim por nada poder fazer... 
Agora já não podia pedir para ficares, para tentarmos... Restava um abraço (desta vez mais frio que qualquer outro) e esboçar um sorriso triste.
Não olhamos para trás... era melhor nem chorar...
Custa tanto... dói demais... 
Os olhares jamais se cruzaram... 
"O que é nosso... a nós vai voltar."


sábado, 18 de dezembro de 2010

Hoje queria que vivesses para te tocar, para dizer o quanto te amo e quantas saudades tenho tuas.
Hoje queria não te largar mais... Queria não te deixar ir novamente... Queria que fosses a tua mão na minha.
Sim... Fazes-me tanta falta. 
Parabéns Avó... 
Obrigada pela vida que me deste, Obrigada pelas palavras e pelos princípios que me incutiste, Obrigada por me tornares na mulher que sou hoje... Mas custa tanto estar sem ti aqui... 


domingo, 12 de dezembro de 2010

Pessoas... Multidões... Ninguém...

Pessoas... de costas voltadas ou de braços abertos. Seres humanos que nos tocam na vida e nos aquecem o pensamento, alguém que nos sente e que nos vê como carne e oco (sim... oco). 
Sombras que nos encheram os dias, que nos fizeram sonhar, acreditar e lutar... São isso... sombras. Pessoas que já não nos lembram, que já não nos valorizam ou nos gostam... Serão pessoas?! 
Enquanto te arrastas na multidão de mão dada com as recordações, reparas em rostos vazios de expressões e nada sentes a não ser... nada. 
Se sorrimos pela rua... somos loucos. Se não o fazemos... somos ocos.
Quero a multidão em mim, quero sentir que alguém repara nos meus passos lentos e um dia terá coragem para sorrir comigo... Seremos loucos... 
Quantas vezes não sorri com alguém que agora me considera... ninguém?! 
E quantos sorrisos não desprezamos porque eram de... alguém?!
Um sorriso é uma virgula... Um sorriso é uma linha curva que muitas vezes faz com que tudo se endireite. 
E na multidão não sentimos a solidão?! 
E como achas que me sinto quando não me sorris, quando nada me dizes, quando te tive na minha vida e te senti alguém... Como enfrentar a multidão em que tu também estás... sem sorriso... e eu... sendo ninguém...?!