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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

QI

Tal como já aqui tinha referido, o QI hoje em dia é como o leite nos iogurtes. A malta sabe que é de bem afirmar que leite e tal… compõem o iogurte, massssss… será que este não é cada vez mais substituido por algo mais económico e mais rentável?!
Ora vejamos. Depois de eu comentar a massa cinzenta (ou a falta dela) de uma percentagem das criaturas terrestres, (vulgo pessoas) eis que abro uma revistinha e me deparo com isto:





Passo a transcrever:


Exercício responsável por nível de inteligência.
- Estudo envolveu 1 milhão e 200 mil homens a cumprir serviço militar.
- Raciocínio Lógico e Compreensão Verbal são afectados pelo excesso de exercício físico.
- QI é ligeiramente mais baixo em pessoas que frequentam assiduamente ginásios.


E mais não digo… Não vá alguém comentar que fui eu que escrevi o artigo na revista do Correio da Manhã.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"Não me interessa que os outros consigam sentir o que sinto ou sofrer o que sofro...não me interessa as palavras que soletro e se voam mais alto para o infinito, não me interessa quem me julga ou se tu me julgas pelo que sonho ou prometo, não me interessa a brutalidade das tuas palavras ou a brutalidade da distância, não me interessa se sou este ou aquele se visto ou se dispo, não me interessa se sou odiado por toda a gente... ou amado por quem não sente, não me interessa nada porque todo o meu interesse esta em tu permaneceres como sendo parte de mim... interessa-me que sonhes ao meu lado porque um dia vamos saborear a vitória da nossa intensa luta... entrego-me a ti e sou teu…"


Obrigada a quem o quis partilhar comigo... talvez para mim... no meu blog...
Simplesmente... Divinal.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Coisas nunca vistas...

(Telefone toca)

- Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo, bom dia.
- Bom dia, quem fala?!
- É a Rita
- Ahhh olá Rita, daqui é da Gráfica Um. Acho que estão com um problema no fax não?!
- Hum... Não sei. Ainda há pouco estive a mexer nele, mas vou ver o que se passa.
- Ok agradeço. Então sendo assim vou tentar enviar as folhas novamente.
- Eu é que agradeço. Beijinho e bom dia.

(levanto-me e dirigo-me para o fax...)



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Este texto é para uma pessoa em especial, prefiro não revelar o nome mas tenho a certeza que ela visita o meu cantinho.

“Um dia quis ser rainha e partilhei contigo um desconfortável trono, num ambiente inseguro que ainda hoje não me orgulho. Sabes bem que tudo fiz para que esquecesses as glórias passadas e ouvi-te vezes sem conta desabafar sobre algo que tanto me magoava. Tentei por mais que uma vez demonstrar-te que gostava de ti daquele jeito e pedi-te ternamente que fosses mais carinhoso comigo e lutasses… e que lutássemos juntos. De nada serviram as minhas palavras, os meus gestos, as minhas viagens, mas sabes… não me arrependo. Hoje olho orgulhosamente o espelho e vejo apenas um rasto de algo que um dia foi teu. Tenho a certeza que passaste na minha vida para me ensinar uma coisa… Por vezes a melhor caixa esconde apenas o anel menos valioso”.

E...

hoje doiem-me os olhos quando os fecho...
Será que foi de tanto ter chorado?!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Que se fodam...

Que se fodam todas as palavras que eu disse sem pensar e todos os gestos que fiz sem ponderar.
Que se fodam as musicas românticas ouvidas no carro em clima agradável com a ilusão que se repetiriam muitas vezes.
Que se fodam as pessoas que não gostam de mim, as que gostam por conveniência ou as que gostam só para me foder.
Que se fodam as mensagens a meio da noite a mandar beijinhos ou a dizer coisas queridas só para pensarmos que até se lembram de nós.
Que se fodam as desculpas, os argumentos e as opiniões alheias.
Que se fodam as quecas solidárias só porque os dois têm vontade.
Que se fodam as conversas da treta e os couros banais.
Que se fodam os que gostaram mas partiram e os que ficaram mas não gostam como eu queria.
Que se fodam os romances passados, as invejas e os maus-olhados.
Que se fodam os que se aproveitaram, os que caíram de pé e os que se deitaram.
Que se fodam as promessas de amor quase eterno, os toques no cabelo e os abraços apertados.
Que se fodam os convencidos, os oferecidos e os indecisos.
Que se fodam os encontros e os desencontros.
Que se fodam os corpos musculados e os cérebros alterados.
Que se fodam os que eu usei julgando que alguma vez amei.
Que se fodam as noites de sexo, as quecas mal dadas e as aventuras passadas.
Que se fodam os preconceituosos, os orgulhosos ou os loucos proveitosos da reputação.
Que se fodam os joguinhos de sedução e as pessoas sem coração.
Sim… que se fodam.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A sombra dos sonhos


Quando fecho os olhos e ignoro tudo o que algum dia desejei, mentalizo-me que nem sempre fui correcta e sincera nos meus actos. Fui tentada a despedir-me de ti quando na realidade tu nunca me deixaste. Adormeço sentindo ainda hoje o teu cheiro e sei que a despedida foi o “adeus” quase eterno numa vida tão ligeira em afectos.

Senti nesse momento que te perdi porque ambos não quisemos ser escravos do tempo e… esperar por algo que não se deixava ver à luz do dia… ou não existia.

E quem diria que as palavras eram mesmo isso, palavras que não saiam do papel porque a coragem fracassava e os braços não se abriam para o amanhã. Foi cruel abandonar tudo e permitir que o sentimento se desvanecesse e fosse agora um sonho secreto guardado num mundo de imaginação em constante conflito e desilusão.

Agora tudo é um passado escondido, uma sombra sem abrigo por trás do sonho perdido.

Made in Afeganistão – Para quem vive uma guerra por fora, de quem vive uma guerra por dentro.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Lembrei-me de te esquecer.

Naquele dia em que tudo me pareceu bem mais simples, pude finalmente contemplar a dura batalha que outrora ousara enfrentar. A vitória talvez não tenha sido saboreada porque na verdade a conquista foi algo só meu e as marcas da luta faziam-se agora notar no meu corpo e na alma de poucas pessoas. Os textos sublinhados na minha cabeça eram agora sinfonias que pairavam discretamente na minha vida, tornando-se música ambiente em cada passo em frente. Aquilo já não me incomodava e a tranquilidade que sentia a cada movimento era a liberdade que há muito não conhecia, pois permanecia presa a esse teu minúsculo ser.
Saí livre desse mundo que tu criaste na minha alma e fizeste questão de assombrar e partir… abandonar.
E… naquele dia em que viajei calmamente em busca do destino com a certeza de que certamente não o encontraria, senti novamente o ecoar de todas as tuas melhores palavras naquela dança sorrateira de quem tudo quer… sem nada ter. Nesse momento já não conseguia sequer recordar o teu sorriso e o toque… o toque era como se nunca tivesse existido. Se em qualquer altura a minha alma me tinha abandonado, ela tinha acabado de regressar e estava sem dúvida a confessar-me que valho mais que essa prosa estudada que insistias soletrar.
Olhei pelo espelho, matei saudades deste olhar que vivia preso ao passado, não tinha nada a perder, esbocei um sorriso e aconcheguei o medo…
era segredo, mas lembrei-me de te esquecer.