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quinta-feira, 29 de março de 2012

Existem momentos de desespero em que nos apetece partir tudo o que consta na cozinha.
Existem outros momentos de desespero em que nos apetece partir tudo o que consta na cozinha e dizer 42 asneiras seguidas sem perder o fôlego.
E depois...
Existem ainda mais momentos de desespero em que nos apetece partir tudo o que consta na cozinha, dizer 42 asneiras seguidas sem perder o fôlego e desistir de fazer o jantar.

A abertura destes frascos, para uma gaja como eu... é um bom motivo para esses momentos.




terça-feira, 20 de março de 2012

Se há coisa que o meu feitio não aguenta... é engolir sapos.
É mais forte que eu. Já andei no reiki, na yoga, a ler algumas coisinhas de psicanalise... mas não.
É uma coisa que começa a borbulhar por mim acima e quando dou por ela, pimbas, é tudo transformado em palavras que saiem pela minha boca e que... pronto... já está!
Hoje a minha "chefe" virou-se para o lado errado e num tom superior e arrogante achou por bem tratar a malta como se fossem escravos ou algo que está ali para ouvir e calar. Errou. Errou literalmente.
Inspirei... expirei... e pronto. Descambou.
Enquanto ela repetia: "Não está a falar para mim de certeza..."
Eu referia: "Estou a falar pra si, estou..."
E ela: "Deve estar enganada de certeza"...
E eu: "Nunca estive tão correcta... é que é mesmo pra si."
Ela: "Não, não é!"
Eu: "Ai é, é".
E aí toquei-lhe na ferida e referi duas únicas frases que ela não esperava... Porque mais vale ter uma pra dar do que duas pra levar.
A dita senhora virou costas e amuou o resto da tarde, deixando-me numa pilha de nervos... mas que valeu a pena.
Ora isto para dizer que:
- Apesar de sermos meros trabalhadores, somos remunerados pelo trabalho que realizamos e não somos obrigados a "gramar" com faltas de educação por parte dos entes (que se acham) superiores, que acham que têm o direito de nos abordar de forma rispida e arrogante e nós (carneirinhos) baixamos a cabeça e acenamos que sim... que têm razão.
Isso era antigamente. Na altura dos escravos em que até existiam chicotes e se dormiam nos calaboços.