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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Não quero amar mais...

 não me apetece amar demais.




terça-feira, 19 de outubro de 2010

25 mil visitas...
Obrigada a todos.
:´)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Peço-te que vejas para além do horizonte... Para lá do que os teus olhos teimam em alcançar...
Sente a frieza com que as ondas batem nas rochas e fecha os olhos... Sente... Sente o ar que se respira... 
Recorda cada palavra que te disse e inspira suavemente o que resta do meu cheiro.
Consegues?!
Agora tenta abrir os olhos e reparar unicamente no que sinto por ti no meio deste mar que me vê naufragar. 
Vês o mar? E que mais vês??
Consegues vislumbrar a solidão no meio dele??
Sim... Sei que consegues. 
Sinto-me a rocha... sem ti.
E agora?? Entendes-me??

 Foto de Bruno Melo de Carvalho

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Talvez te quisesse como quem queria a força do mar… mesmo que no dia certo, ou errado, ou que seja… não o tenha admitido. Hoje permaneço neste silêncio que tu também escolheste e recordo cada momento que imaginei contigo e que ainda agora sei que acabei por te revelar baixinho. Aí… que me podias ter na mão, viraste a cara e fingiste não ouvir. Todos os dias eu fazia com que sentisses… Todos os dias tu eras mais e mais em mim… Era tão pouco aos teus olhos… Era quase nada… Para mim era um “amo-te”… para ti foi um “adeus”.


sábado, 9 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Fomos os dois culpados... fomos os dois levados pelo desejo e depressa nos vimos entrelaçados um no outro. Enquanto sentia o calor do teu corpo mesmo que por cima da roupa, deixei que o meu corpo fosse superior ao teu e deitei-me em cima de ti enquanto te beijava a boca, que já entreaberta deixava revelar a respiração alterada e acelerada. O meu corpo queria o que o teu oferecia e os nossos olhos denunciavam o desejo de cada toque, enquanto despíamos cada peça de roupa com cada vez mais ansiedade de prazer... mais prazer.
A tua respiração na minha orelha, os teus braços envoltos no meu peito, o teu suor... o nosso calor... não nos deixaram chegar à cama e o teu pénis penetrou-me ali mesmo. A tua língua impaciente atravessou cada canto do meu corpo e sabias que isso me excitava e me fazia gemer de prazer... tu gostavas... nós gostávamos... 
Continuaste a possuir-me enquanto me tocavas os seios e enquanto os gemidos se misturavam com o suor, vi-te a fraquejar e pedir para não parar. Era o auge que se aproximava e senti-te cada vez mais perto... do nosso limite. 
O teu pénis estremeceu de prazer e ambos gememos mutuamente por algo tão bom como o orgasmo. Conseguimos senti-lo juntos... e conseguimos sorrir lado a lado, cansados, exaustos... dormentes, e reparei mais uma vez no teu olhar a seguir-me quando me levantei.
Eu queria um banho... mas mais uma vez quando parei em frente ao espelho perguntei-me... perguntei ao meu corpo: 
- Há quanto tempo não fazes amor?? 
E deixei que a água fria levasse com ela as lágrimas de mais uma vez... não o sentir, não o fazer... porque o meu corpo não o escolheu e quem me desejou naquela noite não o prometeu.


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Talvez passes aqui só para me ler sem que nada sintas... sem que nada entendas. Talvez sorrias com as palavras mesmo sabendo que te tocam, que podiam ser de mim para ti... ou que simplesmente podias ter sido tu a escreve-las. Pouco importa quando deixamos algo por dizer com receio... Pouco importa quando não tentamos com medo de sofrer... Pouco importa quando sentimos o orgulho e o egoísmo ultrapassarem o amor e nada tentarmos... e tudo perdermos.
Este texto pode ser para mim, para ti ou para quem amas... Este texto pode recordar aventuras passadas que te tocaram em silêncio sem que tivesses coragem para um dia as contares quase sussurrando.
O mal das pessoas (incluindo eu) é grande demais para caber no peito, e é isso que nos faz suspirar em público e no entanto... nos fecha, nos sufoca e nos ocupa o pensamento. Somos cúmplices da saudade mas insistimos em admitir que tudo faz sentido desta forma... Somos maus... e pior que sermos maus para nós próprios, é sermos maus para os outros que acreditam em nós. 
Porque é que nos iludimos e deixamos desiludir?!
Porque com o passar do tempo todas as coisas se vão deturpando, e nem as recordações tomam conta de nós...
o tempo apaga as pessoas do pensamento e o amor que um dia foi sentido,  não chega... não fica e deixou-nos sós... 



Não desejo que um dia sintas a raiva que se apoderou de mim no momento em que desististe...
apenas peço que haja justiça... e que a tua alma chore tanto quanto os meus olhos que tanto iludiste.