O tempo é desculpa para o esquecimento e a falta dele convence-nos que afinal as coisas… são coisas do passado e que no futuro serão meras recordações.

Com os dias levamos pessoas e com elas os sentimentos que outrora nos alucinaram e nos devolveram o sorriso.

Desses dias sobram noites vazias onde se escondem as lágrimas do que afinal não passou. Tudo volta… tudo ficou cá.

É repetido o ditado “olhos que não vêem, coração que não sente” e a nossa cabeça traz à memória os rostos, os momentos e novos sentimentos que julgamos apagados. E ninguém fala de saudade?! Ninguém ousa referir que as recordações são afinal os momentos (bons e maus) que olhos viram, coração sentiu e ficaram como… algo vivido?!

O tempo é o argumento mais fácil e o mais duro de se lamentar…

O tempo é o motivo mais forte para os mais fracos, é e será o que constará num relógio de pulso que a hora nos dá de quem não age por impulso…

E agora??

Quanto tempo te resta para ficares sozinho na noite à espera da hora que achas certa… para deixar de ser desculpa… o momento de voltar??