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sábado, 29 de janeiro de 2011

Se quando tinha os meus 16 anos me incomodava com o que os outros pensavam ou diziam de mim... com mais 10 anos descobri que há coisas mais importantes em que pensar.
Hoje com mais alguns além dos "mais 10 anos" posso afirmar de consciência completamente tranquila, que se incomodo muita gente é porque realmente a minha personalidade não passa indiferente... e isso deixa-me feliz. 
É importante referir que a minha realização pessoal não passa pela opinião de outras pessoas que não me enriqueçam enquanto ser humano, e como tal, gosto de referir que se as opiniões fossem boas... eram pagas. 
Sou como sou e o que realmente me interessa é ter ao meu lado as pessoas que respeitam os meus defeitos e as minhas qualidades, que estão comigo nos momentos bons e menos bons, que me criticam os erros para que desta forma não os repita.
Essas sim... são as pessoas que amo verdadeiramente, porque estarão sempre lá para me abraçar quando eu vencer e para me penalizar quando falhar.
Por isso... ao visitares o meu blog poderás escolher entre comentar o meu blog com opiniões construtivas e simples ou fazê-lo... criticando a minha pessoa, a minha vida, a minha situação ou demonstrando a tua demência... e isso será uma escolha inteiramente tua.
Recordo isto porque gosto de salientar que a inveja e a revolta com algo do passado, é coisa feia e ainda existem pessoas capazes de perder tempo a referenciar situações que só acontecem na cabeça delas e que em nada incomodam a pessoa criticada... que neste caso... sou eu.
E se hoje há algo de que me orgulho é da vida que tenho, onde nunca roubei namoradinhos a amigas, nunca obriguei ninguém a ter sexo comigo, nunca iludi alguém a nível de sentimentos, nunca ocultei factos que pudessem afectar as pessoas que amo... Por isso... Posso ser "puta", posso ser "maravilhosa", posso ser quem tu quiseres... mas só a partir do dia em que tenhas coragem para o dizer  a olhar para mim, e não atrás de uma personagem anónima que pela vergonha, cobardia, ignorância e doença só o diz aqui... e... não me afectará em lado nenhum.  

"In every life we have some trouble, when you worry you make it double... 
Don't worry, be happy"
 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A vida ao contrário...


A coisa mais injusta na vida é a maneira como ela acaba. A nossa existência deveria justamente começar pela morte. 
Os primeiros anos seriam passados; num lar de terceira idade, até sermos expulsos por sermos novos de mais. Alguém nos oferecia um relógio de ouro e um Ferrari e íamos trabalhar durante quarenta anos, até sermos suficientemente novos para nos reformarmos. Ai desatávamos a experimentar drogas leves, álcool e muito sexo até ficarmos miúdos. Nessa altura poderíamos começar a brincar todo o dia e a gozar o facto de não termos qualquer responsabilidade. Finalmente, chegados a bebés, voltávamos para o conforto da barriga da mãe, gozávamos um magnífico banho de imersão durante nove meses e acabávamos com um orgasmo...  ;)

Relato de um rapaz... que não soube o que teve.

" Tudo bem, nós queremos raparigas de boa onda, sexys, sedutoras, bonitas, inteligentes e simpáticas. É MUITO FÁCIL falar, porque quando nos aparece uma assim, de 'bandeja', a primeira coisa que nós pensamos é: "Ei, dei-me bem!"
Ficamos com ela uma vez, duas. E depois disso começamos a pensar que esta é a rapariga que as nossas mães gostariam de ter como noras. Se tivermos um relacionamento, vai ser algo estável. Vamos buscá-la ao trabalho, vamos ao cinema, a um bar e vai haver sexo todas as semanas.. tudo muito básico, até se tornar uma rotina e perder a graça.

Começamos a ver os outros rapazes bem vestidos e bem humorados a ir para as discotecas para engatar miúdas e morremos de inveja, começamos a sentir falta de tudo isso.
Pensamos: Acho que não estou pronto para isto, não quero me dedicar o resto da vida neste relacionamento.
E a tal rapariga transforma-se numa 'mala', e começamos a sentir um grande nojo dela, uma aversão. Quando vemos o nome dela no ecrã do telemóvel, não temos vontade de atender.. JÁ ERA. A promessa de algo estável vai por água a baixo, e se ela não perceber o que se passa, nós começamos a ser secos, muito secos. E ela pensa: "O que fiz ??" - Coitada ela não fez nada, a culpa é mesmo nossa.

Aí voltamos para a nossa rica vidinha, que nós mesmo odiavamos na semana passada. Esperamos ansiosamente a hora de sair para arrasar na noite.. ou até engatar aquela gata que sempre quisemos.  
GRANDE DESILUSÃO - chegamos a casa depois dessa noite, sozinhos e ficamos a tentar descobrir porque é que não estamos satisfeitos. De repente percebemos que foi porque a tal gata, a linda, gostosa, misteriosa, que disse 'fico contigo' nem sequer pediu o nosso número de telemóvel.
FRUSTAÇÃO - apesar de tudo ficamos a pensar na nossa ex-namorada. Ela até podia ter os seus defeitos mas era boa onda, e ficava ao nosso lado a toda a hora a dar-nos valor. E enquanto isso a rapariga chateada, magoada, não percebe porque é que nós acabamos com ela. E essa dúvida vira ANGÚSTIA, que ainda vira raiva. Ela manda-nos á "PUTA QUE TE PARIU!!!" Não quer saber de mais nada, só de sair, aproveitar, curtir com os amigos. Resolve não se envolver com mais ninguém, para não sair magoada ou chateada.. muito bem, acabamos de criar uma MONTRA! O tempo passa e continua tudo na mesma, continuamos a reclamar da vida e das raparigas. 

A nossa ex-namorada?! Perdêmo-la para sempre, ela virou uma rapariga enlouquecedora de cabeças de (outros) rapazes, e quando a encontramos na noite, ela? Ela nem olha para nós.. (mas estava mais linda que nunca)! "

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mais uma... (Íris)

Encontro a minha filha a brincar (leia-se... correr) no jardim com outro miúdo e um rapazito mais ou menos da minha idade, que se chama Diogo.
Nisto a minha filha ao avistar-me, grita com um sorriso... mas quase em pânico:
"Foge mamã... Foge... Senão o Diogo vai-te comer".
(MEDOSSSSSSSSSS)
 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Não me faças pensar em mais nada, não me faças perder o que resta de mim... os meus pedaços de força que ainda me guiam.
Que nunca te sintas assim, não queiras doer como esta revolta que paira neste momento, em que eu não sou tua... em que tu não és meu. 
Quero este chão frio no meu corpo e a noite para me esconder... quero correr e poder gritar... quero expulsar esta raiva que incansavelmente se passeia na minha alma e me deixa de rastos... a acabar.
É com estas lágrimas que olho para trás e recordo o que senti por ti... é com este sentimento que fico... 
E alguma vez... 
E alguma vez me sentiste em ti ??
Alguma vez sentiste saudade, vontade de partir para este lugar??
E dessa vez... Porque não partiste?? 
Porque é que nada te fez lutar??




"Se você está a percorrer o caminho dos seus sonhos comprometa-se com ele. Não deixe a porta de saída aberta, através da desculpa: "Ainda não é bem isto que eu queria". Esta frase guarda dentro dela a semente da derrota.
Assuma o seu caminho. Mesmo que precise de dar passos incertos, mesmo que saiba que pode fazer melhor aquilo que está a fazer. Se você aceitar as suas limitações, jamais se verá livre delas.
Enfrente o seu caminho com coragem, não tenha medo da crítica dos outros. E, sobretudo, não se deixe paralizar pela sua própria crítica. Deus estará consigo nas noites de insónias e enxugará as lágrimas ocultas com o Seu amor. Deus é o Deus dos valentes."
Maktub de Paulo Coelho

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Que o tempo seja para ti a coragem de olhar num reflexo, o futuro perdido... ou conquistado.
Por todas as palavras que ouviste de mim... que saíram para ti... sejam um dia a lembrança que me tiveste de corpo e alma a teu lado, mesmo quando não tiveste presente. 
E quando te faltou a força para avançar, quase desististe de tentar sentir algo por mim... algo que não pedi... e algo que não me chegaste a dar.
Partilhei contigo noites em branco entre palavras de conforto e paz, quis que fosses mais e melhor por ti e por tudo o que sempre soube que eras capaz de enfrentar, ficaram desejos secretos e abraços não realizados... ficou a sombra que te segue ainda hoje os teus passos e nunca te deixará contemplar nitidamente o que a vida tem de melhor... O Amor.
Faltou assim tanto para reparares que te amo?! E de todas aquelas outras vezes em que apesar de longe... nos deixávamos levar por entre sentimentos desejados a dois e não sentíamos sequer o tempo a passar porque nada mais surgia a não ser... a vontade de ultrapassar qualquer mal. E nesse momento desistias... E nesse momento não insistias... E nesse momento surgia a realidade que nos fazia ficar à margem do que em qualquer altura nos pareceu o mais justo. 
Foi esse o momento que me fez ficar novamente vazia, que me fez chorar secretamente e desejar que tu não estivesses aí... desse lado da batalha... 
É longe...
O tempo passa...
A pergunta reaparece:
"O que posso eu fazer por ti... O que posso eu fazer... por nós??"

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eu é que sou a professora...


A explicação:
"Mamã eu vou ser a professora e tu vais ser a aluna. Tens de fazer tudo como eu digo."
(E entrou no papel de professora. Fui obrigada a sentar-me quietinha e direirinha no sofá e...)

Íris - Aluna e 1 + 1 é quanto?
Eu - 2
Íris - Bem... Não interessa. Vamos passar para outra coisa...
(eu continuava quietinha, direitinha e... caladinha, quando surge um...)
CALA-TEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE. 
(eu abri ainda mais os olhos e... continuei caladinha)
Íris - Já disse para te calares. Ouvisteeeeee??
Eu - Sim professora.
Íris - Cala-teeeeeeeee. 
(E pimbas. Levei com uma varinha mágica na mão)
Íris - Olha para o quadro se faz favor... 
(E eu olhava em frente. Sabia lá eu onde era o quadro imaginário...)
Íris - Vá vá... 1 + 1 é ?
Eu - 2
Íris - ACABOUUUUUUUUU. Vais de castigo já.

Ufa!!!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011



Não adianta falar do que possa eventualmente desejar de ti um dia... em que estejas livre e os teus olhos ousem tocar nos meus. 
Nada posso exigir de ti a não ser que acredites em mim mesmo quando não pairo no teu pensamento, mesmo estando deste lado sem que te possa tocar.
Ficam as dúvidas que numa qualquer altura quis entender... e agora... prefiro esconder o quanto te espero por inteiro só para mim, num mundo real... num sentimento só nosso. 
E quando existe um momento como este em que entrego à noite a saudade e a vontade de te ter, é quando repouso o meu corpo e já não espero... porque
"isso não vai acontecer". 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Como ser a namorada perfeita... (por um dia)

Cada vez é mais evidente que as relações pouco duram e que quase nada se faz para que no tempo em que ela (ainda) dura, a coisa até seja intensa.
Hoje decidi arriscar a escrever sobre a namorada perfeita... por um dia. É conveniente alertar que falo num único dia, não vão eles depois habituar-se.  ;)


Escolhi um sábado... porque gosto dos sábados.

9 horas - Levantar sorrateiramente da cama e preparar um pequeno almoço suave que depois de preparado será colocado em cima da mesa de cabeceira no quarto.
9.20 horas - Acordar o namorado com beijinhos carinhosos no rosto, passar duas vezes a língua pela sua orelha e dizer baixinho: "Bom dia".
9.30 horas - Tomar o pequeno-almoço a dois enfiados no quentinho da cama (não esquecer os pequenos mimos, como por exemplo, uma caricia no rosto e de vez em quando um "adoro-te")
9.45 horas - Terminado o pequeno-almoço, fazer pequenas provocaçõezinhas com toques delicados nas pernas e barriga. Fazer amor... mas daquele pouco demorado e bem desejado.
10.15 horas - Levantar e tomar banho... preferencialmente a dois.
10.35 horas - Passar delicadamente creme no corpo do amado, arranjar-lhe a roupa a usar e se necessário... desfazer-lhe a barba (basicamente... po-lo ainda mais bonito).
11 horas - É hora de nos prepararmos. A escolha da nossa roupa neste dia é importante. Eles gostam-nos simples mas sexy´s. 
12 horas - Leva-lo (sim... ela vai a conduzir) a almoçar num sítio de preferência que ambos gostem. À beira-mar seria o cenário mais indicado mas o importante é que desfrutem do momento com um gostinho especial.
14 horas - Passear de mãos dadas e num clima de grande cumplicidade. Rirem... rirem um do outro e rir os dois juntos.
15.30 horas - Regresso a casa e partilhar o sofá. Enquanto vêem um filme agarradinhos, começar a fazer movimentos provocatórios de forma a que estimule ao sexo, mas... nunca facilitar à acção. 
16 horas - Depois de algumas caricias mais inocentes, vamos passar a beija-lo intensamente e comandar a situação. Vamos tocar-lhe. Acaricia-lo até quase ao seu auge... Depois do "sofrimento", damos-lhe o prazer... mesmo em cima do nosso peito.
16.20 horas - Ok... Vamos deixa-lo dormir 1 hora e meia. (eles precisam...)
18 horas - Ainda em lingerie convida-lo para um joguinho na Playstation (convém já termos treinado antes para que tenhamos conhecimento do assunto e possamos ser uma adversária à altura)
19.30 horas - Colocar um avental (em cima da lingerie) e ir para a cozinha preparar o jantar. Nunca... mas mesmo nunca... esquecer a postura sexy.
20.30 horas - Servir o jantar com romantismo e dar ao nosso namorado o melhor trato. Beijinhos, mimos e umas garfadas de comida levadas à boca.
22 horas - Vamos novamente vestimo-nos... para beber um copo. Usar um vestido sensual, uns saltos altos... ainda mais altos e a lingerie... preta de preferência e ainda mais irresistível.
22.40 horas - Chegados ao local e estando em convívio com os amigos, trata-lo bem... sorrir-lhe... trocar carinhos discretamente e jamais envergonha-lo e/ou dar-lhe ordens bruscamente perante as pessoas.
 00.00 horas - Ainda no caminho de regresso a casa, toca-lo no dito cujo e subir ligeiramente o vestido durante a viagem.
00.20 horas -  Chegamos a casa e entre beijos, ir buscar uma garrafa de champanhe (que fizemos questão de comprar para surpresa). Já na sala, dividimos o champanhe pelos copos e colocamos uma música ambiente. Subtilmente fazemos movimentos com o corpo e surpreendemo-lo com um striptease. Teremos a iniciativa em tudo o que aconteça  naquela noite. Somos nós que o despimos, que o colocamos "à vontade", que nos mantemos em cima dele, que o acariciamos (e isto inclui sexo oral) e que sem que ele peça... nos colocamos de quatro (sim... ele raramente admite, mas ama esta posição) e fazemos aquelas coisas mais atrevidas que até já falamos entre amigas. (isto inclui pack com: a palavra "come-me", palmadinhas e gemidos mais ou menos altos).
1.30 horas - Enrolados um no outro no chão da sala...




TIME OVER. 
INSERT COIN...

Porque um dia... não são dias.

Hoje apetecia-me sentir-te daquela forma desejosa e dedicada como tu sabes tão bem fazer em cada palavra que me escreves. Apetecia-me abraçar-te e imaginar o calor do teu sangue, o pulsar do teu coração e o labirinto da tua cabeça. Queria transformar-me contigo a meu lado e fingir ser a personagem perfeita desse teu mundo, longe de defeitos e de imperfeições.
Amanhã talvez te sentisse mais perto, mais ausente de qualquer dúvida que exista no momento, mais entregue a cada sentimento e mais carente do meu corpo. Talvez nem o tempo fosse importante e cada instante fosse algo intenso que jamais conseguiríamos explicar.
E quando a barreira dos corpos os transformasse num só... quando houvesse a sensação completa de realização... quando os meus olhos pedissem para que ficasses ou para que me deixasses ir... dir-te-ia baixinho, quase num sussurro...: "Hoje quero-te, desejo-te, venero-te... E o amanhã vai chegar para mais um dia, mais um hoje... eu te amar".


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Está tudo bem ??

Percorremos com passos apressados os caminhos e destinos que temos obrigatoriamente que seguir, somos quase que obrigados a cumprir horários, normas, procedimentos e princípios que perante a sociedade são os mais correctos mesmo que isso não indique que seja o mais justo.
Fazemos as coisas quase que mecanicamente, damos justificações mesmo que não nos sejam pedidas e mesmo assim na maior parte das vezes... interpretamos as coisas ao nosso jeito sem que vejamos pela lógica ou pelo outro lado da "coisa".
Somos injustos, somos pecadores, somos errantes e críticos até na nossa própria vida.  
E a população segue-nos... Se um carro segue por um atalho porque supostamente é mais perto, nós confiamos e vamos também. Se alguém nos informa que o multibanco está fora de serviço, nós damos meia volta e procuramos um mais próximo. Se... todos falam verdade nós confiamos. Então e o que nos faz confiar num estranho?! Nada!!! Mas parece bem e o nosso vizinho do lado também o faz.
Faz parte dizer o "bom dia" e o "boa tarde" da praxe e a maior parte dos desconhecidos educados responder com a mesma expressão... mas porquê?! Lá está... porque parece bem, porque o fazemos como se fosse uma frase memorizada nos cérebros ocupados com outras coisas com muito mais fundamento.
Mais grave é quando nos perguntam seguidamente o típico "Está tudo bem?"... e nós respondemos com outra pergunta: "Sim... e contigo?". E o que surge daí?! Nadinha. É o chamado "dialogo dizem que sim". 
Ora... daqui tiro duas conclusões: 
1 - Quando esse "dialogo" é com uma pessoa que até nem nos é nada = Não é grave.
2 - Quando esse "dialogo" é com uma pessoa que até é amiga = É muito grave.
E digo isto porque passando a explicar a minha ideia... é o seguinte: Ora... Quando fossemos a responder sinceramente se estava tudo bem ou não, saberíamos que essa pessoa nos ouvia e que com o mínimo interesse até nos tentava animar... isto... se fosse realmente nossa amiga. Whatever.
Isto tudo para dizer que quando as pessoas gostam de nós, não precisam sequer utilizar essa pergunta pois notam-nos... sentem-nos... e querem-nos ver bem. Acima de tudo acompanham-nos e recordam o que um dia também já fomos para elas e com elas.
Lembro-me de um telefonema que fiz no sábado... à minha prima Catarina. 
A Catarina foi sem dúvida, a minha confidente e melhor amiga no último ano e confesso que senti uma saudade daquelas que chega a doer com a ausência de palavras. 
Telefonei-lhe para saber como estava e a resposta foi: "Está tudo bem. Queres uma gripe?" - Disse-lhe que não e até referi que me lembrei dela por causa de uma música e que tinha sentido saudades do tempo em que cantávamos euforicamente essa mesma música no meu carro durante as nossas viagens. Falou-me de "um dia destes" combinarmos um café e eu como o bom educado apenas me limitei a responder: "Ok. Então depois diz-me que eu vou", e pronto... nem 2 minutos de chamada e estamos conversadas. Desliguei o telefone e ainda fiquei uns bons 3 minutos a olhar para ele... a pensar nem sei o quê. Sei que me senti aliviada... sei que fiz aquilo que o meu sentimento pedia... e acima de tudo... sei que fiz aquilo de forma sincera. 
Depois surgiu um "Obrigada" e a vontade passou... o entusiasmo passou e troquei o cd do carro. 
Se me tivessem perguntado naquele momento: "Está tudo bem??" tenho a certeza que no mínimo responderia: "Está... Está tudo óptimo." e no meu pensamento corria o discurso ausente que teria para uma pessoa supostamente amiga em que confessava que não sou o que querem de mim... sou unicamente o que quero eu própria. Sou a rapariga das confissões que foram ouvidas e ajudadas, sou a rapariga que tentou muitas vezes devolver um sorriso quando era difícil, sou a rapariga presente do passado, sou a rapariga que acompanhou e nada reclamou e fui amiga nas horas boas e nas horas menos boas. Isso não chegou?! Ok. Sigo o meu caminho, fico feliz com os "novos" presentes e que nunca lhe falhem nos "velhos" futuros.
Mas agora não pergunto se "está tudo bem???" porque já reparei que "sim... está do melhor".