É com imenso pesar que vos venho informar que este blog tem sido deixado para segundo plano.
Isto porque... tenho um novo blog.
Traidoraaaaaaa.
Tenho um novo blog... coisinha mais discreta e familiar para relatar as aventuras diárias, uma coisinha mais limitada e mais reservada. ;)
De qualquer forma este é o meu blog... a minha vida em palavras.

Um beijo para todas as pessoas que me visitam mesmo aquelas que não comentam... porque sei que elas existem e eu sei que ainda existo para elas.

O meu vizinho e eu.

E hoje dou por mim a fazer as compras e a alternar os corredores com o meu vizinho do lado...

"Foge pra este, mãe" - Dizia a Íris com o esquema da estratégia na mira.

Foi uma verdadeira maratona e digo-vos já que é uma valente canseira andar escondida atrás de prateleiras de mostarda e de ketchup para evitar um simples "Boa Tarde" a um mau vizinho (vá e dar-lhe uma palavrinha sobre o barulho noturno e matinal. Mas isso são outros trinta e um)

Hoje...
sinto-me assim: "Ahhhhhhhh triste e triste"
Controlo as lágrimas e sinto... não sei o que sinto.
Saudade... sim... saudade.

Hoje... sinto saudade e vontade de chorar.

Consta por aqui que tenho uma fatura da Sapo ADSL de 2005 para pagar e já me contaram ao ouvido que legalmente só devemos guardar as faturas por 5 anos.

Ando aqui a respirar fundo para não ter de rebobinar uns quantos nomes feios que em tempos o meu pai disse que era feios ditos pela boca de uma menina... ando, ando.

Em determinadas alturas da vida, a nossa paciência abandona-nos e qualquer coisa que seja nos irrita. Dizemos o que nos vai na cabeça com a maior frontalidade do mundo e mesmo assim as pessoas indignadas perguntam-nos: "Caramba... que se passa contigo?!" e na nossa mente fica uma pergunta em género de resposta: "Comigo?" Porque não perguntam... "o que é que eu te fiz?"...

Talvez só nestas alturas em que a senhora paciência nos falha, temos coragem para pôr os pontinhos nos is e lá vai disto que é fruta madura. Passamos então por pessoas mal educadas, egoístas, insensíveis e por aí fora. É tão fácil culpar alguém e é cada vez mais difícil pedir desculpa.

Como em tudo na vida... existe um limite e se ontem não nos chateamos... hoje já não nos foi indiferente e já nos sai da boca um "já não foi a primeira vez que me fizeste isso"... e é a verdade.

Passamos o tempo todo a perdoar alguma pessoa ou alguma situação e quando somos frontais, sinceros e severos... é porque estamos num dia mau ou simplesmente temos mesmo mau feitio.

Falo por mim que ando diariamente a encher sacos de atitudes mal pensadas, de palavras mal proferidas e de gestos mal pensados... e é de mim?? Não. Encho sacos de outras pessoas que não ouvem as respostas quando perguntam: "Está tudo bem?" "Que se passa?" e viram costas porque pensam "ah ela aguenta"...

E sabem... é verdade... eu aguento essa camada de vermes porque se assim não fosse eu teria muito bom feitio e seria a falsa amiga cabra que ninguém deseja ter.

Um bom fim de semana para todos. :)

Sociedade?!

Se há coisa que lamento imenso é a falta de civismo das pessoas e a pouca capacidade de algumas outras/mesmas pessoas para viverem em sociedade, pelas mais diversas razões.

Deparo-me diariamente com humanos que parecem viver no meio da porcaria e lamentavelmente obrigam os outros humanos a pisar a porcaria eles fabricam.

A minha vizinha do lado é o exemplo disso mesmo e quem passar aqui pela rua não lhe atira nenhuma pedra, porque na melhor das ideias ela é super asseada, simpática e discreta. Ora eu que partilho a minha parede da direita com a dita coruja cuja, posso atirar-lhe meia tonelada de calhaus porque até tenho motivos para isso.

E pra lá da minha parede é ouvi-la à 1 da manhã a subir umas escadas de ferro que supostamente dão a uma mini varanda no seu 1º andar com uns chinelos (a parecerem uns tamancos) e passados uns bons 5 minutos vai a volta da descida, com ainda mais fúria nas patas de adamastor.

Depois temos silêncio durante umas 5 horas, para sermos bombardeados com portas de armários a bater, com mais uma volta nas escadas, com música aos altos berros e com a porta da rua e ser fechada com toda a força matinal.

E assim depois das 6.30 horas ninguém dorme...

Ora ao sair de minha casa deparo-me com o asseio da dita "senhora" com um pequeno "rio" de porcaria a passar em frente à minha porta. Um "rio" de água com porcaria que a senhora deixa de presente (de manhã e à noite) quando decide lavar a varandinha e deixar tudo (o que é dela) num brinco... para nem se preocupar que o SEU algeroz desagua mesmo na MINHA porta.

E pesquisei na internet o significado de algeroz... sendo que apenas me apareceu algo do género: "Algeroz: Canalização externa para escoamento de águas pluviais", sendo que estou a contar diariamente até 1967 para não ter de lhe explicar pelas minhas próprias palavras onde é que lhe ficava bem o respetivo algeroz.

Portugal, Portugal.

E hoje por estas ruas sente-se o silêncio, as bandeiras são sorrateiramente retiradas das varandas e janelas e o povo não sai à rua para festejar esta "derrota" que tanto nos fez sofrer.
Eu vibrei em frente à televisão, eu ralhei com o rádio do carro quando perdia a frequência e insultei os meninos da outra equipa por mandarem os nossos meninos ao chão... Eu sofri todo aquele tempo onde quer que eu estivesse e acreditei até ao último segundo que eles também estavam ali por nós.
Mas o silêncio surgiu e esta rua fantasma assim permaneceu... infelizmente.
Portugal merecia um "bom perder" e um festejo pelo caminho humilde que levamos neste Euro.
Portugal merecia foguetes, bandeiras e buzinadelas. Merecia palavras de "obrigado" de "parabéns" e de "somos grandes"...
Mas não... Portugal adormeceu e leva na noite os portugueses que tanto orgulho tinham na nossa Nação há horas atrás.
Estão a dormir talvez...
Ah pois... amanhã já se anda novamente deprimido com a crise...

Rodrigo... e agora?

Rodrigo, 28 anos e uma vida tão simples como a localidade que o viu crescer.

Era um rapaz que dedicava grande parte do tempo à igreja e à arte floral e que até contou com o meu convite para a decoração da igreja em conjunto com a minha amiga Filipa aquando o batizado da Íris.

Elogiei-lhe o jeito para a arte floral e havia dias em que ia até ao meu trabalho para dois dedos de conversa, sendo que desta forma me punha a par das novidades.

Rodrigo dava catequese a uma meia dúzia de miúdos e tinha noutros tempos acompanhado mais alguns na colónia de férias... pelo que sei.

Começava então uma sexta-feira e deparo-me com isto...

Primeira reação: Choque.

Segunda reação: Choque.

Terceira reação: "Não é Rodrigo que conheço..."

As bocas falavam baixo e disfarçadamente. Os jornais esgotaram... os telefones começaram a tocar e as explicações não justificavam tal ato.

Rodrigo não podia agora justificar-se perante lobos que censuravam sem quês e porquês.

Fez capa de jornal pelo pior dos piores motivos. O caso aparece diariamente nos jornais, é comentado, é condenado, é criticado...

Chamam-lhe doença.

Doença no meu ver, é algo que pode ser tratado com medicação, que pode ser controlada...

E agora penso que até a palavra pedofilia é pesada, é feia... por algum motivo. O motivo pelo que esta palavra "transpira" medo, receio, desconfiança, nojo e raiva.

Mas Rodrigo confessou o quê?? Que abusou de crianças que são "abandonadas" pelos pais? Crianças que fumam, possivelmente se drogam e são deitados para a rua ao amanhecer?!

Podemos imaginar o quanto deve ter custado ao Rodrigo passar por tudo isto?! Porque isto doi... porque isto deixa marcas.
Deixem-se de julgamentos. Por vezes são pedras mandadas aos próprios telhados de vidro.

Enfim...

Rodrigo chorou e dizem eles que confessou e agora irá ser julgado pelo que fez. O choque continua e as expeculações aumentam com o avançar das (poucas) notícias.

E eu que dias atrás a propósito do Rodrigo, tinha comentado com a minha amiga Ângela "Eu cá gosto do Rodrigo, apesar do que possam dizer dele... eu gosto dele".

* Importante referir que nesta altura merecem todo o nosso apoio e respeito, os pais do Rodrigo (D. Judite e Sr. António José), seu irmão (Dionísio) e restante família.

Enquanto 80 % da população portuguesa se preocupa se o Cristiano Ronaldo marcará hoje um golo de cabeça ou de calcanhar... há quem valorize uma outra atitude e lhe dê os parabéns por gestos como este que aqui vou deixo.

Obrigada Cristi. ;)

 

Num País em que muitos vibram com os que ganham milhões para jogar (e por vezes mal) à bola... estas vitórias são de louvar.

PORTUGAL TEM MAIS HERÓIS E ELES MERECEM O NOSSO RECONHECIMENTO E RESPEITO. Parabéns Milene

(2º Campeonato do Mundo de Atletismo para Atletas com Síndrome de Down).

Certas e determinadas pessoas fazem com que me apeteça atravessar a estrada, pega-las pelo queixo e perguntar olhos nos olhos:

 "Porque não engoles a lingua, caralho?!"

E um espelho... Não?

Juro que não tenho nada contra a rapariguinha e que caiam os santinhos todos do altar se a minha intenção é difama-la, mas... como é que alguém tem a lata de falar das pessoas mais bem vestidas vs mais mal vestidas da entrega dos Globos de Ouro, quando a coitada se veste de forma a que não bate a bota com a perdigota?

Será isto conceito de moda e eu sinto-me a ver passar os elétricos no Cais-Sodré?!

É de lamentar que esta menina com um blog (pipoca mais doce) que segundo consta tem não sei quantos milhões de billiões de seguidores tenha lata (sim... lata) para falar de moda e insista em criticar os vestidos da Micaela Oliveira e por aí fora, quando ela se veste unicamente com Zaras e afins (não querendo desvalorizar a marca...) e a avaliar pelas tristes "aparições" deve aproveitar os saldos.

Nunca ninguém lhe disse que era uma piroseira andar vestida de noiva pelas ruas de Lisboa, qual marcha de Alfama, e que ainda pior... era ir com esse mesmo vestido ver o Benfica à Luz?!

Manelito comprei esta saia (linda que só ela)...

Sabes o que falta?? Sabes, sabes???

Uns sapatinhos a fazer pandan. :D

Detesto injustiça e gente que pensa que não tenho mais nada que fazer na vida que não seja falar delas.
E mais não digo...

Vocês sabem que tem dias em que ando apática, deprimida e cabisbaixa...
Lembrem-se:
- Há pelo menos 3 oportunidades para me fazer sorrir.

Existem momentos de desespero em que nos apetece partir tudo o que consta na cozinha.
Existem outros momentos de desespero em que nos apetece partir tudo o que consta na cozinha e dizer 42 asneiras seguidas sem perder o fôlego.
E depois...
Existem ainda mais momentos de desespero em que nos apetece partir tudo o que consta na cozinha, dizer 42 asneiras seguidas sem perder o fôlego e desistir de fazer o jantar.

A abertura destes frascos, para uma gaja como eu... é um bom motivo para esses momentos.

Se há coisa que o meu feitio não aguenta... é engolir sapos.
É mais forte que eu. Já andei no reiki, na yoga, a ler algumas coisinhas de psicanalise... mas não.
É uma coisa que começa a borbulhar por mim acima e quando dou por ela, pimbas, é tudo transformado em palavras que saiem pela minha boca e que... pronto... já está!
Hoje a minha "chefe" virou-se para o lado errado e num tom superior e arrogante achou por bem tratar a malta como se fossem escravos ou algo que está ali para ouvir e calar. Errou. Errou literalmente.
Inspirei... expirei... e pronto. Descambou.
Enquanto ela repetia: "Não está a falar para mim de certeza..."
Eu referia: "Estou a falar pra si, estou..."
E ela: "Deve estar enganada de certeza"...
E eu: "Nunca estive tão correcta... é que é mesmo pra si."
Ela: "Não, não é!"
Eu: "Ai é, é".
E aí toquei-lhe na ferida e referi duas únicas frases que ela não esperava... Porque mais vale ter uma pra dar do que duas pra levar.
A dita senhora virou costas e amuou o resto da tarde, deixando-me numa pilha de nervos... mas que valeu a pena.
Ora isto para dizer que:
- Apesar de sermos meros trabalhadores, somos remunerados pelo trabalho que realizamos e não somos obrigados a "gramar" com faltas de educação por parte dos entes (que se acham) superiores, que acham que têm o direito de nos abordar de forma rispida e arrogante e nós (carneirinhos) baixamos a cabeça e acenamos que sim... que têm razão.
Isso era antigamente. Na altura dos escravos em que até existiam chicotes e se dormiam nos calaboços.

Fiquem descansadinhos que eu não vou postar fotos das minhas toilletes do dia-a-dia.
Prometo que também não vou opinar sobre moda...
Não vou andar pela rua vestida com roupas que não têm "nada a ver com nada" mesmo que saiba dar o ar que aquilo é que é fashion.
Pra isso aconselho vivamente o blog da Pipoca mais doce ou lá o que é.
Porque a mim... interessa-me definitivamente o interior das pessoas e não a composição das coisas.
Tenho dito.

Senhor Valentim... Senhor Valentim...

Dia dos Namorados aqui e na Rússia.

Peluches pindéricos, corações por tudo quanto é sítio, reportagens na televisão sobre o que oferecer à cara-metade e floristas à pinha que só visto mesmo no dia dos finados.

E se há uns anos ficava completamente amuada com este dia, hoje já levo isto como um dia... digamos... engraçado.

É ver as miúdas a passear os ramos de rosas vermelhas (originalllllll) para trás e para a frente junto das paragens dos autocarros, os miúdos a escolher as ditas rosas, meio timidos nas floristas, impacientes olham para trás para a frente para fugir do olhar da vizinha do r/c esquerdo... 

Ora eu... se digo diariamente a palavra "amo-te" não preciso de dias do São Valentim para o fazer de forma mais ou menos especial. Tenho a sorte de ter uma filha que me retribuí o amor, um namorado maravilhoso que o demonstra, uma família fantástica e umas amigas que me telefonam só para um "amo-te".

Obrigada Senhor Valentim... Sou uma miúda amada. :)

Como já é sabido (pelo menos pela parte dos meus amigos mais chegados) mudei os meus contactos telefónicos, razão pela qual apenas meia dúzia de pessoas fala comigo através de um pequeno aparelho que se chama telemóvel.

Ando farta... mas mesmo farta que meio mundo saiba o meu número e que ache que tem o direito de me telefonar a qualquer hora e em qualquer situação. E se a isso já se juntava o facto de ter números que não interessavam nem ao Menino Jesus e que apenas apareciam nas tipicas mensagens de Natal... agora cortei o mal pela raiz e não há cá contactos para ninguém.

Posso até dizer que tenho no máximo uns 10 números quando na verdade estava mesmo era habituada a ter uns 1000, onde tinha de descrever as pessoas em frente ao nome próprio para não as confundir a todas. Ahahah.

Então aproveitei o facto de haver uma pequena queda do aparelho nas escadas... para o partir todo e deitar todos os seus componentes para o lixo (inclusivé cartões).

Serve então este post para avisar a minha "amiga" Fabiana que bem pode enviar sms atrás de sms que estão todas a ser reencaminhadas para o sítio devido.

Serve também para informar que perdi todos os números e como tal... é melhor enviarem cartas.

 Um grande beijo...

Eu

E fiz isto...

Hoje tivemos disto:

Lá no trabalho (depois de uma longa conversa com uma velhota que tinha imensas dúvidas sobre a factura da água e essa balhana toda)...

Eu: Caramba sou mesmo porreirinha. Sinto que está a nascer um novo ser dentro de mim!
A minha colega: Hã??
Eu: Sinto que está a nascer um novo ser dentro de mim...
Novamente a minha colega: Hum... Mas... mas... estás grávida?!
Eu: Txi. Vire essa boca pra lá. Não. Tá a nascer um novo ser dentro de mim... A minha personagem amorosa e paciente... sei lá... o outro lado da minha personalidade.
Ela outra vez: Ahhh pois. Olha então a mim também. Estamos as duas a gerar novos seres dentro de nós.
Uma velha que acaba de entrar: Estão grávidas??? As duas??
Eu (para despachar a conversa): Estamos... estamos.

Quanto é que apostam que amanhã levo com 34 olhos postos na minha barriga e até me acham branca e com cara de enjoo matinal???

Ah...

"Mãe quando te fiz a observação de estares a utilizar uma carteira e uma mala minha e tu me chamaste egoísta e mais uma epidemia de coisas que confesso que nem ouvi porque já estava com calores... o que eu queria dizer era:

NÃO ME IMPORTO QUE USES AS MINHAS COISAS, MAS DETESTO QUE AS USES SEM ME PEDIR."

(Deixei também isto escrito num post-it no teu frigorífico)

Vamos chamar-lhe "stress"!!

Não sei se é de mim (o que tenho sérias dúvidas) mas ultimamente todos os "maus ambientes" estão onde eu estou. Dou por mim a discutir coisas parvas com a minha mãe, a não ter paciência pra nada lá no trabalho e a meter os olhos em coisas que supostamente servem de provocatória para uma discussão... e lá estou eu a desprezar a classe e a "rodar a baiana" com tudo e todos.

Verdade seja dita que nunca me privei de reclamar com algo que achasse que estava mal... e se for algo pelo qual paguei... ai ai... ma friend... temos festa.

Esta semana não paguei pelas confusões mas confesso que tenho a cabeça em água e ontem até tive lapsos no coração... e este até me estava a doer. (Já sei... o coração não dói. Os meus velhotes fizeram questão de me repetir isso mais de 547587 vezes).

Eu (modéstia à parte) sempre fui perspicaz. Pah fui. E sou...

Ora eu... que adoro falar, sorrir e gesticular... tenho dias que me dá para fazer isso tudo mas também adiciono outro aspecto... o "observar". E então lá fico na minha vida social ou mais caseira a observar e a avaliar as coisas numa panorâmica mais introspectiva.

Num dia desta semana apanhei uma determinada conversa num determinado telemóvel (e confesso que não é de mim agarrar em telemóveis alheios) que me pareceu com água no bico. Permaneci a observar determinados comportamentos, determinadas horas de mensagens, determinados conteúdos e... pensei que aquilo também me tocava a mim e que apesar de não ser a destinatária das mensagens... aquela porcaria já me estava a deixar mal disposta.

Vai daí e pimba... falei, falei e falei. Meti a minha raiva no auge e virei a leoa que há em mim para que se lembrem que comigo meus amores... não fazem farinha.

E se as coisas já estavam mal... quando foi a parte de "a determinada pessoa" fazer queixinhas a outras pessoas e de as meter ao barulho... ui ui... ficou bem pior.

Será que não entendem que há palavras que constam no dicionário e que é o caso de "confiança", "respeito" e "dialogo"?!

É óbvio que eu... que já não tenho paciência para estas coisas, pus logo os pontinhos nos is e deixei post-it no frigorífico a relembrar que... "Eu não tenho nada a perder".

Depois de estar novamente sozinha e em silêncio (que eu amo de paixão) recordei algumas cenas da minha vida.

Confirmei que nunca tive pachorra para filmes, birras, indecisões e que tudo tinha sido "pão pão, queijo queijo".

Tenho sido vitima de algumas injustiças... true, mas também já fui muito justa em assuntos que nem me diziam respeito. Já ouvi namoradas falarem mal de namorados e namorados a falar mal de namoradas, já estive entre os dois a ouvir conversas deturpadas e enganosas. Já lidei com pessoas doentes e cinícas, com policias e ladrões.

Já vivi com um "tu" mas sempre fui "eu".

Por isso... o "eu" não gosta de confusões mas quando é para entrar no jogo... rasgo, esfolo e mato para ganhar.

Bom... confusão é algo que é baralhado e eu... tenho mais é stress.

Nunca mas mesmo nunca aches que algo é teu... nunca lhe confies a tua vida quando pensares que esse algo o merece completamente e sem mentiras... porque nada é perfeito, nada é confiavel, nada é para sempre e nada é nosso nem no pensamento.
Mais do que futuro pensado... há um presente revelado e pode ser algo nunca antes sequer sonhado.

"Devias ter pedido os 12 desejos com as 12 passas..."
"E porquê? Isso ía acontecer?? Porquê perder tempo se já na passagem deste ano que passou os pedi e já nem me lembro se estes se realizaram?!"

- Vou reparti-los. Vou pedir um desejo em cada mês e assim podem surgir conforme as minhas emoções.
Este mês quero paz.

| Obrigada |