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segunda-feira, 15 de novembro de 2010


Quando lhe pediu para falar do que sentia, ele hesitou e limitou-se a tentar explicar que tinha quase a certeza que a amava e demonstrou discretamente a incerteza no caminho a seguir. 
Aquele “quase amor” que ele tinha “quase a certeza” que sentia, fazia com que pensasse nela, mas nunca o fizera construir objectivos a alcançar ou ponderar um futuro mais presente… mais junto dela e do que sente.
Talvez fossem receios mas ela que o amava com todas as certezas, pedia respostas no silêncio e aguardava um regresso e um progresso. 
O tempo foi passando e as palavras repetidas foram deixando de ser alimento a qualquer espécie de “amor”. Ela queria mais… ele dava-lhe, mas pouco… pouco de novo.
No dia em que a voz dela deixou de se ouvir do outro lado do telefone, quando ele sentiu a falta dela… quando sentiu saudade e correu para a ver… O coração agitado sossegou e a voz trémula sussurrou um “Amo-te”.

- Esperei que deixasses para trás os “quases” de um sentimento e agora que o fizeste, sinto que não há tempo.
 
 
 

5 cores:

Anônimo disse...

és mt cruel :P

Anônimo disse...

Muito óptimo. (=

FMC disse...

hey hey!

e a minha terapia de ler o teu blog? manda vir mais... need It!

e agora sabes quem fala? =P

Anne R. disse...

FMC... Não não...
Pode dar uma pista?? ;)

FMC disse...

lol sim posso.

onde o mar alcança a terra. e de lá vez a ilha ;)