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sábado, 6 de março de 2010






Entendeste o meu silêncio?






Percebeste que nem sempre o mais justo é o mais correcto?









Naquela noite poderia ter-te dito o quanto era agradável estar contigo e podia ter-te olhado nos olhos e confessar que achava tudo aquilo um sonho.
Podia ter-te transmitido força... confiança... e afirmar "está tudo bem". Sim... Estava tudo bem.

Vi aquele brilho nos olhos que apenas os cúmplices compreendem e ao sentir-te agarrar na minha mão, permaneci assim... fria e confiante de que tudo ía dar certo.

Sorriste... e eu sorri...

Não podia exigir mais nada de ti.
Não eras meu... e eu não era tua.
Apenas o momento seria nosso... para amanhã, para depois ou para nunca mais.

As perguntas sairiam mal e por entre sorrisos fomos entrelaçando os braços um no outro como se nada tivéssemos de explicar um ao outro, como se a noite caísse só para nós e o mundo continuasse com aquelas cores.
Amanhã tudo seria diferente. Não haveriam abraços, não permaneceriam os passos.
Amanhã podia acabar... ou simplesmente mudar.

O amanhã foi passando para o ontem e o amanhã é também o hoje. Foi o tempo que te viu entrar e que te permitiu ficar...

E agora não sei se um dia te tive... Este post é para ti porque... não sei se amanhã já te perdi...

1 cores:

César disse...

E é esta ternura que nos acompanha e nos faz dormir descansados. Teremos sempre anjos como tu para nos embalar neste muito de injustos onde o amor paira e ninguém ousa agarra-lo.
És profunda nas palavras e espero que a pessoa a quem é dedicado este post (que certamente saberá identificar-se) te agradeça por partilhares isso na tua vida e por nos sentirmos consolados pelas tuas doces baladas.
Quem te conhece, sabe que és a diva das expressões, que amas demais... e que a entrega apenas será feita de coração aberto.
Um beijinho no coração.