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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Teoria da Inspiração

Existe a metade da nossa laranja, uma metade perdida… escondida. Aquela metade que é a certeza da cumplicidade que existe… tal como ela. Enquanto não a encontramos saboreamos o sumo do limão e tudo será apenas riscado pelo destino… só este nos trará a “tal” metade no momento certo… ao nosso coração.
Com isto… muitas das vezes perdemos as forças, tropeçamos na coragem… ignoramos um sorriso e retraímos o pensamento com medo que a boca se abra em forma de impulso. Debatemo-nos com a tristeza e mergulhamos nela, dia após dia, vendo unicamente o cinzento do cenário para que na nossa cabeça as coisas pareçam menos complicadas. Vendemo-nos à miséria interior, à estagnação pessoal e entregamo-nos às coisas mais simples e banais porque… a nossa alma parece-nos morta.
Somos cruéis, egoístas, tristes, frustrados… com esta metade… connosco.
Atraímos a maldade aos nossos pés e vivemos pendurados e sufocados pelas lágrimas derramadas gerada pela falta de confiança em nós próprios, pela falta de vida… que mal vivemos.
Por isso… dia após dia, visto-me para me agradar, maquilho-me para me sentir bonita, sorrio por estou bem, elogio porque aposto, abraço porque preciso, falo porque posso e amo-me porque me gosto.
Entro confiante na minha postura, no meu comportamento e na minha imagem.
Não choro pelo que não tenho, quando lutei pela conquista e… não foi o suficiente para ter a recompensa. Valeu a aprendizagem e o enriquecimento do caminho trilhado, das emoções vividas e do que foi perdido… O valor é meu… O valor sou eu.
É bom abraçar quem nos gosta, é bom vestir algo que nos fica bem, é bom falar quando nos ouvem, é bom fazer sexo quando nos apetece, é bom sorrir quando se compreende, é bom sentir cá dentro… é bom viver.
Será justo vivermos a pensar no que os outros pensam? No que os outros julgam? Os cinzentos de alma e os frágeis de objectivos…
Outro alguém neste mundo de cores está a admirar-nos. O azul gosta de nós secretamente, o verde ama-nos em silêncio, o amarelo gosta de nos ouvir a falar incansavelmente, o roxo deseja-nos e o vermelho gosta de nós… porque sim, simplesmente… porque sim.
Todas estas pessoas são as importantes neste arco-íris, e as cinzentas… são ignoradas, são deixadas à deriva num rumo que não é o nosso, mesmo quando lhes dedicámos algum tempo da nossa vida para lhes dizer um simples “amo-te”, e elas… quiseram um silêncio… quiseram uma dúvida… quando muita coisa pode, deve… e tem de ser quebrada com um sorriso.

- A todas as pessoas que amei. A todas as pessoas que me olham. A todas as pessoas que me falam. A todas as pessoas que me conhecem… mas acima de tudo… A todas as pessoas que são cor na minha vida e me lembram… com um sorriso.




É Mel

2 cores:

Anônimo disse...

demoraste a dar continuidade ...coincidencias...ao menos escreve que os leitores estão sempre presentes:)

Anônimo disse...

beijo de melhoras!