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domingo, 12 de dezembro de 2010

Pessoas... Multidões... Ninguém...

Pessoas... de costas voltadas ou de braços abertos. Seres humanos que nos tocam na vida e nos aquecem o pensamento, alguém que nos sente e que nos vê como carne e oco (sim... oco). 
Sombras que nos encheram os dias, que nos fizeram sonhar, acreditar e lutar... São isso... sombras. Pessoas que já não nos lembram, que já não nos valorizam ou nos gostam... Serão pessoas?! 
Enquanto te arrastas na multidão de mão dada com as recordações, reparas em rostos vazios de expressões e nada sentes a não ser... nada. 
Se sorrimos pela rua... somos loucos. Se não o fazemos... somos ocos.
Quero a multidão em mim, quero sentir que alguém repara nos meus passos lentos e um dia terá coragem para sorrir comigo... Seremos loucos... 
Quantas vezes não sorri com alguém que agora me considera... ninguém?! 
E quantos sorrisos não desprezamos porque eram de... alguém?!
Um sorriso é uma virgula... Um sorriso é uma linha curva que muitas vezes faz com que tudo se endireite. 
E na multidão não sentimos a solidão?! 
E como achas que me sinto quando não me sorris, quando nada me dizes, quando te tive na minha vida e te senti alguém... Como enfrentar a multidão em que tu também estás... sem sorriso... e eu... sendo ninguém...?!

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Anônimo disse...

Só tu e as tuas palavras. LINDO.