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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


Não quero que me vejas neste estado de desespero profundo…
Não quero que sintas a minha voz rouca e fraca…
Não quero que me sintas impotente e prestes a desistir da nossa batalha.
… Dói tanto meu amor…
Prefiro não partilhar contigo as lágrimas de uma alma quase derrotada e sem força.
Quando é que te posso tocar?
Não!!! Isso seria pedir muito…
Quando é que te posso ver?
Tu sabes que é quando te sinto mais dentro de mim… que mais me sinto sozinha aqui neste campo de batalha, injusto, cruel…onde as pessoas não entendem… não nos entendem.
Ajuda-me.
Por favor, continua a aquecer o meu coração com essa tua presença, continua a encher o meu sorriso com essas tuas palavras… tão doces.
… Dói tanto meu amor…
Um dia quando tiveres oportunidade de me encontrar, tenta só passar uma mão pelo meu cabelo, suavemente… com aquele sentimento que tu sabes, e olha-me… olha-me nos olhos e deixa-me dizer-te que este era o gesto da conquista por que sempre insisti em lutar… por ti… por mim… por nós.
Por enquanto não me sinto capaz de te dizer o quanto me fazes falta. Desculpa. Vou traduzindo por palavras o que desejo mas acho que é insuficiente, é impossível… porque no fundo eu até sei que tu sentes o que tento dizer, não fosses tu cúmplice dos meus sonhos e razão da minha luta.
… Dói tanto meu amor…
mas este amor já é uma vitória.