Poderia começar por contar como foi a minha semana… mas não!!! Nada de novo se passa por aqui. A rotina e a vulgaridade das pessoas não permitem que algo se torne diferente.
O tempo passa a correr e não nos deixa sequer saborear cada momento que jamais se tornará a repetir. Somos escravos desse tempo… somos escravos dos sentimentos, da saudade e… de nós próprios.
Esta semana sorri com pouca alegria e chorei com muita raiva. Morri… renasci e agora… sobrevivo. É a palavra que melhor define este momento: “Sobreviver”.
Quero mais!! Preciso de mais!!! Preciso de afecto e de atenção. Preciso de sentir a minha alma e repousar em paz.
Confesso que sinto a falta do cheiro da minha avó, da forma como me afagava o cabelo e me dizia: “Ainda hás-de sentir muito a minha falta”. E sinto… Sinto tanto a falta dela.
Mas são estas pessoas que nos marcam… que deixam um pedacinho delas e levam um pouco de nós.
São estas recordações que nos fazem sorrir mesmo que a tristeza e o sentimento de perda nos acompanhe. Eu… perdi muita coisa. Perdi coisas porque não as soube manter, outras porque alguém as quis tirar e ainda perdi algumas por egoísmo… por injustiça e por… talvez não as merecer verdadeiramente.
Amanhã será um novo dia. Lutarei novamente por tudo o que acredito e mais uma vez sorrirei, mesmo que esse sorriso não seja sincero. Quero enfrentar os olhares comprometidos e as bocas maldosas e acreditar que existe alguém que me admira sem que para isso me condene por algo que tenha feito. Quero calar as invejas e “sobreviver” com as vitórias… Porque se amanhã me apetecer chorar novamente, não hesitarei em fazê-lo… mas jamais permitirei que o vejam, porque a mão que nos empurra pra baixo não é a mesma que nos puxa pra cima.
Porque eu tive de perder algo para entender que o sabor das coisas recuperadas é o mel mais doce que podemos experimentar.
O tempo passa a correr e não nos deixa sequer saborear cada momento que jamais se tornará a repetir. Somos escravos desse tempo… somos escravos dos sentimentos, da saudade e… de nós próprios.
Esta semana sorri com pouca alegria e chorei com muita raiva. Morri… renasci e agora… sobrevivo. É a palavra que melhor define este momento: “Sobreviver”.
Quero mais!! Preciso de mais!!! Preciso de afecto e de atenção. Preciso de sentir a minha alma e repousar em paz.
Confesso que sinto a falta do cheiro da minha avó, da forma como me afagava o cabelo e me dizia: “Ainda hás-de sentir muito a minha falta”. E sinto… Sinto tanto a falta dela.
Mas são estas pessoas que nos marcam… que deixam um pedacinho delas e levam um pouco de nós.
São estas recordações que nos fazem sorrir mesmo que a tristeza e o sentimento de perda nos acompanhe. Eu… perdi muita coisa. Perdi coisas porque não as soube manter, outras porque alguém as quis tirar e ainda perdi algumas por egoísmo… por injustiça e por… talvez não as merecer verdadeiramente.
Amanhã será um novo dia. Lutarei novamente por tudo o que acredito e mais uma vez sorrirei, mesmo que esse sorriso não seja sincero. Quero enfrentar os olhares comprometidos e as bocas maldosas e acreditar que existe alguém que me admira sem que para isso me condene por algo que tenha feito. Quero calar as invejas e “sobreviver” com as vitórias… Porque se amanhã me apetecer chorar novamente, não hesitarei em fazê-lo… mas jamais permitirei que o vejam, porque a mão que nos empurra pra baixo não é a mesma que nos puxa pra cima.
Porque eu tive de perder algo para entender que o sabor das coisas recuperadas é o mel mais doce que podemos experimentar.
3 cores:
Olá.
Este teu post mateu mesmo.
É uma descrição profunda e ao mesmo tempo muito bela e triste do que é a vida que vivemos.
Parabéns pela tua capacidade de colocar em texto estes sentimentos.
E a verdade é que realmente é outro dia e temos que olhar em frente e seguir pois, como diz um amigo meu, até um pontapé na bunda nos faz andar para a frente.
Beijos grandes para uma boa sex ta-feira e um excelente fim de semana.
Uff
Olá
Acabei agorinha mesmo de ler o teu bllog. Não interessa como lá caí. Nem interessa sequer porque te escrevo. Nem eu sei.
Explicar-te-ei que lê-lo me fez reviver a leitura mil vezes feita de um outro blog. Quase que igual e nada parecido...
Por vezes penso que isto dos blogs, dos hi5s, dos não sei quê não é senão uma grande merda. Terei eu razão ? Não sei. A verdade é que sem eles eu nunca estaria aqui a rir-me a bandeiras despregadas e feito doido com o relato do teu acidente, a sorrir com a buzinadela dos tipos da Sagres ( porra, super bock é bem melhor..), e não menos a rever-me em alguns dos teus posts.
Sim, a rever-me a mim e a alguns dos meus (meus ?? eu escrevi isso ??...) em momentos de alma cinzenta.
Escreverei eu isto porque acho que me identifico, porque quero dizer-te a ti anónima que tenhas força, ou porque existe em mim uma vontade anormalmente grande de escrever também. Ou será apenas de ser lido ?
A meia dúzia de palavras e já dirás com os teus botôes: Porra, mais um maluco que deu á costa.. e eu a clicar no fechar...
Será. A verdade é que não me poderás julgar por isso. Sou conhecido por anónimo. O lado bonito da net.... bem, ás vezes.
Mas que vim eu cá dizer afinal ?
Que se lê força nos teus posts. Que existe vida neles. Que tens alma (esquece.. não há fotos em bikini que me estejam a motivar...), que tens uma onda gigante no teu peito. E que se em algumas alturas duvidas disso, eu pobre estranho, também amargurado por vezes (merda, muitas).. consegui ver luz.
Paleio de engate ?? rsrs... nã estás longe demais de mim para tal. E eu acho que estou velho para tal. Ou velho ou desanimado, não interessa.
Mas vejo a tua alma confusa, sabes ? Determinada ( os filhos ajudam), mas ás vezes perdida. E gostava de te dizer a ti nobre desconhecida que acredites. Sim, que acredites. A verdade é que só estando por vezes perdido no meio de tantos saberia reconhecer em ti tal.
Mas há um ar de força. uma vontade estranha em ti de mover um mar imenso. E coisa comum um sentido de humor enebriante.
Alguém me dizia em tempos que eu tinha um sentido de humor que era viciante. Já lá vai.
Tu tens esse sentido de humor, essa sensibilidade que toca quem sabe ler, e a capacidade de ter saudade de quem partiu (avó...).
Desculpa a intimidade, mas ou porque haja aqui posts idênticos aos que reli centenas de vezes ou porque as nossas realidade (não os caminhos) se cruzem vezes sem conta mas sinto que te conheço há anos.
E?? E, perguntarás tu ?
E o caminho é em frente. Tens alma para caminhar. Gostas de chocolate e és mulher para apostar numa garrafa, para amaciar a dor de um não estava lá ontem.
Também eu tenho medo, sabes ? Da doença, da recusa, da solidão, da dor física. Também eu acordo entorpecido da bebedeira da véspera, a pensar no dia no meio da multidão em que mais uma vez me vou sentir só. Também eu olho e vejo a ingatridão, também eu me apetece gritar e bater em quase todos os que me rodeiam, e correr pela praia fora até cair.
Por isso, porque amanhã é dia, deixa-me que te deixe um abraço.
Ps. Chamo-me Ricardo.
Ps2. O velhote pagou o estrago ??
sabe,me indentifico com muitos dos seus textos. sao meio q me importar deprimentes,tristes assim como eu. eu sofro muito nessa vida por varios motivos. ja chorei bastante,ainda chora mas menos pq me lembro q tenho uma famili q me ama muito,e é a unica coisa q tenho q me importar nesse mundo. é o mor verdadeiro.
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