Custa-me tanto escrever, falar, pensar e acima de tudo... sentir.
Nunca fui destas coisas de desistir ou lamentar o que corre mal. Nunca fui de baixar os braços e chorar... e choro tanto!!! Que se passa comigo?!
Não me sinto... e quando o faço... sinto o pior. Sinto a raiva e o ódio a ferverem no corpo. Peço para não haver amanhã. Não quero passar por tudo novamente.
Não me lamento por não andar em festas, por não ter amigos populares, por não ter dezenas de rapazes atrás de mim... lamento unicamente a falta de sinceridade e de justiça!!!
Tenho poucos amigos verdadeiros, mas gosto tanto deles como da minha própria vida. Por vezes apetece-me abraça-los e dizer que os amo... umas vezes faço-o... outras não.
Nunca sei quando me levam a sério.
Depois há os falsos amigos... os de oportunidade. Os que gostam tanto de mim que falam bem... e mal.
Já para não falar da família. Conjunto de 5 pessoas que sei que me amam... aquelas em que tenho a certeza que se me acontecer alguma coisa, vão certamente sentir a minha falta.
Talvez o meu mal seja definitivamente eu amar tanta gente e tão poucas me amarem a mim.
E a vida continua injusta comigo.
O que construí até agora??
Nada! Construí a ilusão dentro do meu castelo.
Entreguei-me a este mundo de egoísmo e joguei o jogo dos fracos. Mas perdi... e a perda está a ser demasiado dolorosa para mim.
Hoje... apenas quero acreditar que existe alguém num qualquer lugar... que se recorda de mim com um sorriso nos lábios... porque o amor sincero já não existe... e eu saí do meu castelo.